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Detecção de mutações em biopsia líquida de pacientes com cancer de mama e a resposta frente ao tratamento personalizado em cultura de organoides

Processo: 18/21865-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2019
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Dorotéia Rossi Silva Souza
Beneficiário:Marina Guimarães Gobbo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Biópsia líquida   Neoplasias mamárias   Biomarcadores tumorais   Sequenciamento de nova geração
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomarcadores Tumorais | Biópsia líquida | Câncer de mama | Sequenciamento de segunda geração | Biomarcadores tumorais

Resumo

O câncer de mama (CM) é o tipo tumoral com maior prevalência entre as mulheres e possui alta taxa de mortalidade, atribuída à falha na detecção precoce da doença e ausência de marcadores efetivos para estimar o risco de progressão do câncer e prever a resposta tumoral à quimioterapia e radioterapia. Nos cães, cerca de 50% dos tumores mamários são diagnosticados como malignos. Além disso, o CM canino compartilha muitas semelhanças com estes tumores em seres humanos, o que os torna excelentes modelos para o estudo da biologia do câncer e testes de agentes terapêuticos e para fins comparativos dos perfis mutacionais. O CM é caracterizado pela alta heterogeneidade intratumoral, assim denominada pela coexistência de diferentes clones de células tumorais em um mesmo tumor. Esse processo de evolução clonal ocorre devido à aquisição sequencial de mutações ao longo do estabelecimento tumoral e que pode culminar na resistência à medicamentos ao longo do tratamento, o que demonstra a necessidade de uma abordagem terapêutica personalizada para cada paciente. Atualmente, estudos começam a investigar formas de diagnóstico precoce do câncer e acompanhar a resposta ao tratamento por meio da detecção de células tumorais circulantes (CTCs) e fragmentos de DNA (ctDNA) liberados pelo tumor primário ou por suas metástases no sangue. Esse procedimento inovador é conhecido como biópsia líquida e é assim chamado porque exige apenas a coleta de sangue ou de outros fluidos corporais, evitando assim, a realização de procedimentos invasivos como as biópsias convencionais de tecido. A biópsia líquida permite o acesso à inúmeras informações sobre o tumor que direcionam para o prognóstico do paciente e o monitoramento durante o período de seguimento. Assim, o objetivo desse estudo é verificar a presença de mutações por biópsia líquida assim como qualificá-las no tumor primário e testar a sensibilidade a drogas específicas no cultivo de organoides. Serão coletadas biópsias líquidas para extração do ctDNA e a análise do painel de mutações por Next Generation Sequencing (NGS), sendo um total de 98 mutações para humanos e 88 para cães relacionadas com a aquisição de quimioresistência. Células de cultura primária provenientes de fragmentos tumorais obtidos por excisão cirúrgica serão cultivadas em organoides, tratadas com diferentes quimioterápicos (testes iniciais serão realizados com doxorrubicina, trastuzumab, everolimus, cetuximab e erlotinibe) para avaliação da resposta específica. Ao final, os resultados da biópsia liquida serão analisados e verificada sua capacidade de detectar mutações, e a relação entre as diferentes mutações e a capacidade de resposta das células tumorais aos quimioterápicos será definida como uma tentativa de determinar uma conduta terapêutica personalizada para pacientes com câncer de mama.

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