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Estudo da oxidação do ácido úrico e formação de adutos com a albumina plasmática em pacientes com fibrose cística ou sepse

Processo: 18/25865-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de abril de 2019
Vigência (Término): 30 de setembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Flavia Carla Meotti
Beneficiário:Railmara Pereira da Silva
Supervisor: Anthony James Kettle
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Otago, Nova Zelândia  
Vinculado à bolsa:15/21563-9 - Estudo do papel do ácido úrico e da modulação redox sobre a atividade microbicida de células do sistema imune inato, BP.DD
Assunto(s):Ácido úrico   Neutrófilos   Fibrose cística   Oxidação   Proteômica   Inflamação   Infecção
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido úrico | fibrose cística | infeccao | Neutrófilo | Oxidação | proteômica | Inflamação

Resumo

Durante o desenvolvimento da tese de doutorado a que se refere este plano de trabalho (FAPESP, 2015/21563-9), nós demonstramos a oxidação do ácido úrico e a formação do hidroperóxido de urato por neutrófilos de sangue periférico. O hidroperóxido de urato e outros eletrófilos derivados da oxidação do ácido úrico podem reagir com a albumina plasmática formando adutos covalentes. Estes adutos podem ser usados como biomarcadores da oxidação do ácido úrico e progressão da inflamação no leito vascular. Além disso, a oxidação do ácido úrico pelos neutrófilos diminuiu a produção do ácido hipocloroso devido à competição entre o ácido úrico e o cloreto pela mieloperoxidase e isto reduziu a capacidade microbicida destas células contra a Pseudomonas aeruginosa. Desta forma, a oxidação do ácido úrico na inflamação claramente afeta a abilidde das células imunes de matar patógenos invasores. De acordo com isso, os níveis plasmáticos de ácido úrico e seu produto de oxidação, alantoína, estavam positivamente e significativamente associados a um pior prognóstico na infecção causada por Pseudomonas aeruginosa em crianças com fibrose cística. Neste projeto BEPE, nós estenderemos este estudo, buscando uma evidência adicional sobre a correlação da oxidação do ácido úrico e a infecção na fibrose cística ao avaliar a formação de adutos entre eletrófilos derivados do ácido úrico e a albumina nos pacientes que apresentam esta doença. Os adutos entre eletrófilos derivados do ácido úrico e a albumina plasmática constituem um melhor biomarcador do que a alantoína ou outros intermediários isolados da oxidação porque os adutos são mais estáveis. Além disso, esta será uma evidência adicional para confirmar o papel do ácido úrico na progressão de doenças infecciosas. O estudo clínico será também realizado em pacientes com sepse internados na unidade de tratamento intensive do Christchurch Hospital - Medical School, Unviversity of Otago. Este projeto dará a estudante oportunidade de aprender o método analítico de proteoma em plasma de pacientes e também realizar análises estatísticas em estudos clínicos. Este estudo clínico será continuado no Brasil, após o retorno da bolsista, em colaboração com o Hospital das Clínicas, Universidade de São Paulo. Plasma de pacientes com sepse admitidos na unidade de tratamento intensivo serão analisados e correlacionados com a progressão da doença. Assim, um estudo clínico bilateral Brasil-Nova Zelândia será conduzido, aumentando a relevância e impacto do estudo. (AU)

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