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Espectrometria de massas focada em lipidômica de linhagens mutantes de Aspergillus fumigatus com o objetivo de compreender a relação entre termotolerância, integridade da parede celular e composição lipídica da membrana celular

Processo: 18/22755-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de novembro de 2019
Vigência (Término): 31 de outubro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Iran Malavazi
Beneficiário:João Henrique Tadini Marilhano Fabri
Supervisor: Del Poeta Maurizio
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Local de pesquisa: Stony Brook University (SB), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:17/13363-5 - Caracterização funcional do fator de transcrição HsfA e estudo da termotolerância, composição lipídica e integridade da parede celular em Aspergillus fumigatus, BP.DD
Assunto(s):Aspergillus fumigatus   Aspergilose pulmonar invasiva   Fatores de virulência   Termotolerância   Interações hospedeiro-patógeno   Choque térmico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cell wall integrity | Heat shock | heat shock transcription factor | hsf1 | Lipid composition | Lipidomic | Micologia molecular

Resumo

Aspergillus fumigatus é um importante patógeno oportunista de mamíferos e o principal causador da aspergilose pulmonar invasiva (IPA) em indivíduos imunocomprometidos. A termotolerância é um dos principais determinantes da virulência desse fungo, sendo um pré-requisito para o estabelecimento da infecção e persistência do patógeno no interior do hospedeiro. Os dados obtidos até agora em nosso laboratório sugerem que o fator de transcrição HsfA é um dos mais importantes reguladores da resposta ao choque térmico neste organismo devido à sua essencialidade e ampla gama de alvos transcricionais a jusante. Sabe-se que existe uma interação entre genes de resposta ao choque térmico e a manutenção da integridade da parede celular (CWI) em leveduras e outros patógenos fúngicos, como Candida albicans. Além disso, em resposta ao choque de temperatura, os organismos fúngicos desencadeiam respostas adaptativas diferentes, tais como as que governam a homeostase da membrana celular em direção à composição lipídica e fluidez distintas. Por exemplo, a enzima estearoil-CoA dessaturase, codificada pelo gene sdeA (homólogo de OLE1 de levedura) que catalisa a síntese de ácidos graxos monoinsaturados, parece estar relacionada à termotolerância. Assim, a análise da composição lipídica das linhagens mutantes de A. fumigatus para os genes hsfA, sdeA e os da via CWI (como pkcA, mpkA e rlmA), na presença de temperatura e estresse da parede celular, poderia fornecer conhecimentos importantes sobre o papel desses genes e o efeito da termotolerância na homeostase da membrana celular. Este projeto irá complementar estudos prévios em nosso laboratório sobre termotolerância e integridade da parede celular e pode fornecer informações úteis para potenciais terapias antifúngicas e de como A. fumigatus responde ao estresse de temperatura e da parede celular. (AU)

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