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Avaliação do comportamento social, secreção de corticosterona e envolvimento da ocitocina em um modelo animal de transtorno de estresse pós-traumático: possível relação com vulnerabilidade ao estresse traumático

Processo: 18/06053-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2018
Vigência (Término): 31 de julho de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Deborah Suchecki
Beneficiário:Paula Agostina Zoe Sumaran Ortega
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estresse   Transtornos de estresse pós-traumáticos   Ocitocina   Comportamento social
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comportamento Social | Condicionamento de Medo ao Contexto | estresse | ocitocina | transtorno de estresse pós-traumático | Estresse

Resumo

O transtorno de estresse pós-traumático afeta de 20 a 30% dos indivíduos expostos a situações traumáticas. Este transtorno está associado a alterações na secreção de ocitocina (OT) e na atividade do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal. Dentre os modelos animais de TEPT, destacam-se aqueles baseados no condicionamento de medo ao contexto (CMC), os quais induzem alterações persistentes e variáveis, o que permite o estudo de fatores de vulnerabilidade relacionados ao TEPT. O objetivo deste trabalho é avaliar o comportamento social, a secreção de corticosterona (CORT) e de OT em ratos Wistar machos submetidos a um protocolo de estresse traumático baseado no CMC. No dia 0, ratos do grupo Estresse (EST, n=65) e Controle (CTL, n=10) explorarão livremente o contexto durante 2 min, sendo deflagrado um choque nas patas (2 mA, 1 seg) no grupo EST. Após quinze dias, os ratos serão reexpostos ao mesmo ambiente durante 5 min para quantificação do tempo de congelamento. No dia 22, os ratos serão submetidos ao teste de investigação social em três câmaras, que consiste na apresentação de um estímulo social desconhecido e um estímulo não social. No dia 24, será realizado o teste de interação social, que consiste na livre interação entre dois ratos desconhecidos. Trinta minutos após o fim do teste, os ratos serão eutanasiados e serão coletados sangue e cérebro. Para controlar os efeitos das manipulações sobre as medidas neurobiológicas e comportamentais, 10 ratos comporão o grupo Não Manipulado Não Testado (NM-NT) e outros 10 comporão o grupo Não Manipulado Testado (NM-T). Os ratos do grupo EST serão subdivididos entre Afetados e Não Afetados por meio da avaliação do perfil comportamental, que considerará a média ± 1 DP dos dados dos grupos CTL e NM-T como intervalo "normal" de expressão comportamental. A OT plasmática e hipotalâmica, além de CORT plasmática, será quantificada por meio de kits comerciais de ELISA. No experimento 2, será verificada se a ativação do sistema ocitocinérgico pode reverter as alterações no comportamento social dos animais submetidos ao estresse traumático. Trinta ratos do grupo EST e 20 do CTL serão submetidos aos mesmos procedimentos descritos anteriormente, no entanto, dez minutos antes do teste de interação social metade dos animais de cada grupo receberá uma dose de 6,4 mg/kg de acetato de carbetocina, e a outra metade receberá volume equivalente de salina. Para ambos os experimentos, as diferenças entre os grupos serão verificadas por meio de ANOVA e, se necessário, utilizado o teste post-hoc de Newman-Keuls. O nível de significância será estabelecido em p<0,05.

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