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Ensaio clínico controlado e randomizado para idosos com depressão residentes em áreas desprevilegiadas de São Paulo, Brasil

Processo: 18/21643-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de novembro de 2018
Vigência (Término): 31 de outubro de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Acordo de Cooperação: MRC, UKRI
Pesquisador responsável:Marcia Scazufca
Beneficiário:Daniele Ferreira Martins
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/50094-2 - Cluster randomised controlled trial for late life Depression in socieconomically deprived areas of São Paulo, Brazil, AP.TEM
Assunto(s):Saúde do idoso   Depressão   Idosos   Ensaio clínico   Ensaio clínico controlado aleatório   Fatores socioeconômicos   São Paulo (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:depressão | ensaio clínico | idoso | tecnologia | Depressão

Resumo

A depressão é comum entre os idosos e muitas vezes não é reconhecida, tratada, ou recebe tratamento abaixo do padrão ideal. Os serviços de saúde no Brasil estão mal preparados para atender às necessidades de saúde dos idosos. Esta proposta tem o objetivo de estimar em que medida adicionar ao cuidado de rotina uma intervenção psicossocial, baseada na comunidade e realizada principalmente por Agentes Comunitários de Saúde (ACS), integrada nos serviços de atenção primária existentes, melhora a taxa de recuperação entre idosos com depressão em áreas de baixo nível socioeconômico em São Paulo, Brasil. O custo-efetividade desta intervenção também será comparado com o cuidado de rotina 'melhorado'. Este será um ensaio clínico randomizado por agrupamento, de dois braços, que irá incluir idosos com 60 anos ou mais com depressão moderada ou grave, registrados em Unidades Básica de Saúde (UBS) com Estratégia Saúde da Família participantes do estudo. As UBS são randomizadas para um dos grupos de tratamento; cuidados de rotina ou cuidado de rotina mais a intervenção psicossocial colaborativa para depressão. Participantes potencialmente elegíveis são identificados e convidados para participar do estudo. A intervenção, com fortes componentes comunitários e mudança de função, é realizada no período de 17 semanas, e consiste de 8 a 11 encontros domiciliares, dependendo da gravidade da depressão. ACS irão realizar a intervenção com suporte de um computador tablete, treinamento e supervisão. O grupo controle irá receber o cuidado de rotina 'melhorado', na medida que os casos sejam identificados na inclusão do estudo. A medida de desfecho primário é o Questionário de Saúde do Paciente-9 (PHQ-9). Nós iremos comparar a proporção de recuperação de casos (PHQ-9 <10) entre os dois grupos aos 8 e 12 meses após a inclusão utilizando análise de intenção de tratamento. Várias análises secundárias serão realizadas incluindo qualidade de vida, níveis de funcionamento social, eventos de vida estressantes e outras. Serão avaliados os custos diretos e indiretos nos dois grupos para realizar as análises de custo-efetividade. Nós antecipamos um total de 1440 participantes, cadastrados em 20 UBS (agrupamentos), produzindo um poder de 86,5% para uma diferença de 15% (25% a 40%) na recuperação entre os grupos controle e intervenção aos 8 meses. Nossa equipe de pesquisa desenvolveu e testou com sucesso a viabilidade e a aceitação da intervenção proposta na atenção primária em São Paulo (RCUK/FAPESP). Este projeto tem o potencial para um impacto notável se seu custo-efetividade for provado, e pode se tornar uma contribuição oportuna para as opções de tratamento de idosos com depressão reduzindo a dependência em recursos especializados de saúde mental, um problema encontrado no Brasil e na maioria dos LMIC.

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