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Para fazer prisão em escala transnacional: redes sociotécnicas de cuidado e modulações da Penitenciária Feminina da Capital (PFC/SP)

Processo: 18/14726-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2019
Vigência (Término): 03 de julho de 2021
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Urbana
Pesquisador responsável:Vera da Silva Telles
Beneficiário:Bruna Louzada Bumachar
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Penitenciária para mulheres   Prisões
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cuidado | Gênero | mobilidades | Prisão | técnica e tecnologia | Transnacionalidade | socioantropologia das prisões

Resumo

Este projeto constitui o desdobramento das reflexões desenvolvidas em meu doutorado, e tem como objeto de estudo os processos de modulação da Penitenciária Feminina da Capital (PFC, São Paulo) a partir do tema do cuidado. Na tese, busquei compreender como o aprisionamento incita nas estrangeiras em cumprimento de pena nessa unidade o atravessamento das fronteiras corporais na busca pelo atravessamento das fronteiras prisionais transnacionais, quando o assunto são as relações em torno e através dos filhos. Agora, no pós-doutorado, pretendo verificar de que modo tais atravessamentos conformam os limites cambiantes da prisão. O universo de pesquisa será integrado tanto por estrangeiras que cumprem pena nessa unidade e seus familiares, residentes no exterior, quanto por outros agentes humanos e não humanos, intra e extramuros que se relacionam com elas em práticas e técnicas que atravessam o universo do cuidado. Tomando a "questão das mobilidades" (Telles, 2010a) como plano de referência privilegiado para a análise, o principal objetivo é auscultar, a partir das redes (sociotécnicas) de cuidado, tecidas desde a escala corporal até a escala transnacional, os meios através dos quais os fluxos disparados por essas mulheres na relação com seus familiares modulam a prisão onde elas estão. A metodologia inclui um trabalho de campo multissituado (Marcus, 1995) em espaços dentro e fora da prisão e do Brasil. O meio privilegiado para concretizar esse trabalho será minha atuação voluntária junto à Defensoria Pública da União e ao Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, ambos situados em São Paulo. Além disso, serão realizadas a produção e a entrega de vídeo-cartas entre estrangeiras e seus parentes residentes no exterior.

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