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Correlação entre gradação tumoral, infecção por HPV e a presença de células-tronco de câncer em carcinomas bucais humanos

Processo: 17/23791-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2018
Vigência (Término): 30 de setembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Maria Renata Sales Nogueira
Beneficiário:Adriely Primo da Silva
Instituição Sede: Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias bucais   Carcinoma de células escamosas   Células-tronco neoplásicas   Infecções por Papillomavirus   Papillomavirus   Papillomavirus humano 16
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma espinocelular bucal | Cd44 | Cd98 | Células tronco de câncer | Papiloma vírus humano | Diagnóstico molecular de HPV

Resumo

Neoplasias malignas são consideradas a maior causa global de morte em humanos. O Carcinoma espinocelular da cavidade bucal (OSCC) é o tipo mais comum de câncer na região de cabeça e pescoço. O câncer bucal pode ser considerado um problema de saúde pública no Brasil. Em 2016, foram diagnosticados no país cerca de 15.490 casos de câncer bucal. A etiologia do câncer é atribuída a fatores como tabaco, álcool e infecções, entre outros. O HPV é um vírus DNA com tropismo específico pelo epitélio escamoso, apresentando uma relação bem estabelecida com o câncer orofaríngeo. Por outro lado, o papel de HPV no desenvolvimento de OSCC ainda é foco de discussão. Estima-se que HPV 16, esteja presente em 10 a 25% dos tumores da cavidade bucal. Todos os tipos de câncer abrigam mutações em seu genoma, algumas com profundo efeito na biologia celular. Além de mutações, as células-tronco de câncer (CSCs) representam fator essencial na manutenção de focos de células progenitoras no ambiente tumoral. Nas últimas décadas, as CSCs foram relacionadas à resistência ao tratamento antitumoral. Paralelamente, estudos relatam que carcinomas orofaríngeos HPV-positivos respondem melhor à quimio/radioterapia do que carcinomas HPV-negativos. Esse caráter poderia ser atribuído à menor percentagem de CSCs nos carcinomas HPV-positivos. A despeito dos estudos sobre o tema, ainda há necessidade de entendimento sobre a relação entre CSCs, infecção por HPV e demais fatores de prognóstico nos carcinomas bucais. A fim de investigar essa vertente, pretende-se aqui, conduzir um estudo transversal retrospectivo em casos de OSCC humano, correlacionando indicadores morfológicos de prognóstico com a presença de HPV, determinada via PCR em tempo real, e a expressão de CSCs, evidenciada pelos marcadores CD44 e CD98.

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