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O papel do reflexo inflamatório na tolerância à endotoxina

Processo: 18/14226-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de setembro de 2018
Vigência (Término): 31 de maio de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Luiz Guilherme de Siqueira Branco
Beneficiário:Brenda Kézia Lima Agostinho
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/17681-9 - Alterações fisiopatológicas durante a inflamação sistêmica, AP.TEM
Assunto(s):Fisiopatologia animal   Síndrome de resposta inflamatória sistêmica   Tolerância a medicamentos   Lipopolissacarídeos   Endotoxinas   Anti-inflamatórios   Baço   Coelhos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Baço | endotoxina | Il-1 | Il-6 | reflexo inflamatório | TNF alfa | Fisiopatologia da resposta inflamtória sistêmica

Resumo

Há cerca de 70 anos atrás, foi publicado primeiro estudo que descreveu a ocorrência da tolerância frente à inoculação de coelhos com bactérias. Desde então, vem sendo pesquisada a importância da tolerância a endotoxinas bacterianas em humanos e animais, que atua protegendo o organismo a ataques de agentes infecciosos. O baço é um importante modulador da produção sistêmica de citocinas pró-inflamatórias durante a inflamação, produzindo, inicialmente, citocinas pró-inflamatórias e, após a ativação do sistema nervoso simpático, ocorre redução dessa produção, provocando um efeito anti-inflamatório. O presente estudo propõe que o efeito anti-inflamatório da tolerância frente à exposição repetida ao lipopolissacarídeo (LPS) depende do reflexo inflamatório atuando sobre o baço. O LPS é uma endotoxina presente na membrana externa de bactérias Gram-negativas. Será realizada cirurgia de esplenectomia ou cirurgia fictícia em ratos Wistar Hannover SPF (7-8 semanas) cinco dias antes da administração de LPS ou veículo. Os animais serão divididos em quatro grupos (n=12) de animais que receberão LPS (dose baixa, 100 µg/kg/mL) ou veículo (NaCl 0,9%, 1 mL/kg) (via intraperitoneal, ip). A temperatura corporal será mensurada a cada 5 minutos como um indicador da tolerância através de um datalogger que será implantado na cavidade peritoneal no momento do procedimento cirúrgico. Além disso, serão realizadas dosagens para mensuração das concentrações de citocinas plasmáticas pró e anti-inflamatórias (TNF±, IL-1², IL-6, IFN³, IL-10) para identificar a resposta imune ao LPS. Portanto, este estudo tem por objetivo investigar o papel do reflexo inflamatório durante a tolerância à endotoxina.

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