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Mapeamento e análise do território do agrohidronegócio canavieiro no pontal do Paranapanema-São Paulo-Brasil: relações de trabalho, conflitos e formas de uso da terra e da água, e a saúde ambiental

Processo: 18/16831-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de setembro de 2018
Vigência (Término): 31 de julho de 2019
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Ensino-aprendizagem
Pesquisador responsável:Antonio Thomaz Júnior
Beneficiário:Izabela Cruz Faccioli
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/23959-9 - Mapeamento e análise do território do agrohidronegócio canavieiro no Pontal do Paranapanema - São Paulo - Brasil: relações de trabalho, conflitos e formas de uso da terra e da água, e a saúde ambiental, AP.BIOEN.TEM
Assunto(s):Agrohidronegócio   Saúde ambiental   Assentamento rural   Lutas territoriais   Uso do solo   Grilagem   Relações de trabalho   Conflito social   Pontal do Paranapanema (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Educação do campo | Ensino aprendizagem | formação de professores | Ensino Aprendizagem

Resumo

No presente projeto, desenvolveremos uma abordagem crítica acerca das questões da agroenergia e dos agrocombustíveis, com as atenções voltadas para a expansão e consolidação do capital agroindustrial canavieiro e os impactos nas formas de uso da terra e da água, e da saúde do trabalhador no contexto do Polígono do Agrohidronegócio, no Pontal do Paranapanema. Para isto, será considerada a correlação entre as formas de uso da terra e da água e a legalização da grilagem por parte do agrohidronegócio, assim como seus desdobramentos para as ações políticas em torno da Reforma Agrária, e de temas ligados à Geografia do trabalho. Assim, o projeto busca novos referenciais teóricos para romper as fragmentações clássicas dos estudos sobre a dinâmica da sociedade e da natureza. Da mesma forma, do ponto de vista metodológico, procura desenvolver metodologias de mapeamento e de aplicação de geotecnologias para apreender o movimento do trabalho e da natureza por dentro das disputas territoriais. Diante desses desafios, propomos-nos a apreender o conteúdo e o significado dos conflitos sociais, sem perder de vista questões relacionadas à soberania alimentar e energética e à sustentabilidade ambiental. E será por dentro das relações sociais de trabalho que dedicaremos nossas atenções para os direitos negados do trabalhador, e relacionados à segurança e saúde no trabalho, facetas que identificam o cenário que se define como formas assemelhadas a trabalho escravo, e os impactos na saúde ambiental. Dessa maneira é relevante o aprofundamento do estudo sobre as formas de gestão e controle da água e das relações de trabalho, assim como sua face nociva, quando consideramos a transmissão de doenças, contaminação ambiental, mutilação e morte dos trabalhadores, pois é uma possibilidade de discutirmos a invisibilidade social das doenças relacionadas ao trabalho no Brasil, especialmente, nas atividades agroenergéticas, em tempos de commoditização. Daí a necessidade da compreensão das políticas sociais de saúde pública, diretamente ligadas à saúde ocupacional no âmbito federal (SUS, CEREST, Fundacentro). Afinal, os processos de adoecer e morrer se assemelham ou se diferenciam, independentemente, dos trabalhadores viverem em um município ou em outro. Por conseguinte, a questão central é compreender o desenvolvimento destrutivo das forças produtivas e que o capitalismo globalizado apresenta um movimento intenso e contraditório de integração, fragmentação, polarização, que redimensiona constantemente a diferenciação dos espaços sociais.

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