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Caracterização funcional das variantes p.A8V, p.Q370H e p.R384Q presentes no gene da angiopoietina 1 - ANGPT1

Processo: 18/09899-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2018
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:João Bosco Pesquero
Beneficiário:Caroliny de Sousa Leite
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Técnicas de diagnóstico molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Angioedema Hereditário | Angiopoietina 1 | Angpt1 | Diagnóstico molecular

Resumo

O angioedema hereditário (AEH) é caracterizado por repentinos episódios de edemas que causam dor, desconforto e conforme sua localização pode causar a desfiguração do indivíduo. Os edemas acometem principalmente extremidades superiores e inferiores (mãos e pés), trato gastrintestinal, genitálias e face. Se não tratado, pode levar ao óbito devido ao edema de glote. O AEH é um transtorno autossômico dominante resultante de algumas mutações no gene do inibidor C1 esterase, SERPING1, ou resultante de mutações específicas no gene que codifica o fator XII, levando a uma superprodução de bradicinina. Mutações deletérias no gene SERPING1 são responsáveis pelo AEH dos tipos 1 e 2, e diversas alterações neste gene já foram comprovadas por serem responsáveis pelo fenótipo apresentado pelos pacientes acometidos por esta patologia. Entretanto, muitos pacientes acometidos por essa doença não possuem mutações nesses dois genes, sendo a doença classificada como angioedema de causa desconhecida, ou AEH-U. Recentemente, Bafunno et al (2017) identificaram uma nova mutação (p.A119S) no gene da angiopoietina 1 (ANGPT1) em uma família italiana com sintomas de AEH. Concomitante a este fato, nosso grupo, analisando este gene em famílias com AEH também sem mutações definidas nos genes SERPING1 e F12, encontrou três variantes que foram classificadas como "disease-causing" por análises in silico. Desta forma, este trabalho tem como objetivo avaliar a atividade funcional in vitro sobre a permeabilidade celular da angiopoietina selvagem e mutantes (p.A8V, p.Q370H e p.R384Q) para estabelecer a correlação genótipo-fenótipo destas variantes. O gene ANGPT1 contendo as mutações alvo será clonado e expresso em células eucarióticas. As proteínas contendo a mutação serão avaliadas quanto à estrutura pela análise de multimerização de suas subunidades e por ensaios funcionais de permeabilidade. Os resultados deste projeto devem gerar informações importantes sobre o papel dessas mutações na clínica dos pacientes portadores de AEH-U e nortear o aconselhamento genético e tratamento da doença.

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