Bolsa 18/10450-7 - Literatura estrangeira, Surrealismo - BV FAPESP
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Estudo sobre Nadja e a técnica da montagem

Processo: 18/10450-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Alexandre Bebiano de Almeida
Beneficiário:Guilherme de Almeida Gesso
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura estrangeira   Surrealismo   Memória autobiográfica   Montagem   Análise de conteúdo   Estudos literários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:André Breton | montagem | Nadja | Peter Burger | Sergei Eisenstein | Surrealismo | Estudos Literários

Resumo

É corrente na fortuna crítica do surrealismo a associação da literatura produzida por essa vanguarda com o universo onírico e com o método psicanalítico. Essa concepção, quase consensual (difundida até mesmo no senso comum), é devida, em boa parte, a declarações dos próprios artistas surrealistas ou de teóricos e críticos contemporâneos ao movimento. Um ensaio de Theodor Adorno, "Revendo o Surrealismo" (1956), vai de encontro, contudo, a essa leitura estabelecida: o crítico procura destacar ali os procedimentos formais que estariam na base da literatura surrealista, com especial relevo para a montagem, diminuindo assim o papel da psicanálise para as produções artísticas do movimento. Na esteira da sugestão de Adorno, este projeto tem como objetivo analisar o livro de André Breton, Nadja (1928), com o intuitode descrever em que medida essa narrativa autobiográfica leva a cabo a técnica da montagem- e quais os efeitos estéticos e as consequências dessa escolha. Para realizar tal exame recorreremos a duas grandes referências: por um lado, aos ensaios do grande teórico damontagem, o diretor soviético Sergei Eisenstein, que pesquisou detidamente, na obra O Sentido do Filme (2002), o uso da montagem não só no cinema, como também na literatura;por outro lado, vamos nos basear nos estudos do crítico literário alemão Peter Bürger, cujo esforço analítico desdobra minuciosamente as estruturas fundamentais de algumas das obras surrealistas.

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