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O vital e o social em Bergson e Canguilhem: e depois...

Processo: 18/14343-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2018
Vigência (Término): 31 de outubro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Luiz Benedicto Lacerda Orlandi
Beneficiário:Rafael Henrique Teixeira
Supervisor: David Lapoujade
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, França  
Vinculado à bolsa:15/19036-0 - Bergson, Canguilhem e o problema da vida, BP.PD
Assunto(s):Sociedade   Vida   Normas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Criação | elã vital | normas | normatividade biológica | sociedade | vida | Filosofia Francesa Contemporânea

Resumo

Nossa pesquisa versará sobre o problema das relações entre vida e sociedade nas filosofias de Bergson e de Canguilhem. Começando pela filosofia de Bergson, pretendemos demonstrar como o filósofo do elã vital encontra no social um prolongamento de exigências de criação que se desenham ao longo do trabalho de organização da matéria pela vida. Buscaremos em seguida descrever de que maneira Canguilhem, após ter admitido nos anos 1940 gênero análogo de prolongamento de exigências biológicas no campo das disposições e criações sociais, coloca o problema em novos termos nos anos 1960. Pela introdução dos conceitos de normalização (distinto, em seus atributos e significação, do conceito de normatividade biológica) e de regulação, destinados a retratar o que o filósofo-médico admite ser uma experiência especificamente antropológica, as normas sociais, antes ligadas à vitalidade normativa descrita na tese de medicina de 1943, ganham relativa autonomia em seu funcionamento e efeitos. Com o recorte estabelecido por nossa pesquisa julgamos também possível realizar algumas considerações acerca do quadro geral do problema das relações entre vida e sociedade na filosofia francesa do século XX. Pois Canguilhem, ao se ocupar das normas sociais não mais em sua imbricação com a normatividade biológica humana, mas em seu intento normalizador - que pode tomar a vida, outrora fonte das normas, como objeto de seu exercício -, parece se apresentar como importante e decisivo ponto de inflexão na problemática em questão. Afastando-se da maneira bergsoniana de encarar o problema é com os desenvolvimentos posteriores de Foucault que Canguilhem convida, nos anos 1960, a estabelecer uma comunicação direta, segundo testemunho de seu célebre aluno.

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