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Estudo da frequência de mutações de resistência aos antivirais de ação direta nas regiões NS3 e NS5A do Vírus da Hepatite C (HCV) genótipo 1B

Processo: 18/05974-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2018
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Paula Rahal
Beneficiário:Nayara Nathie Marques
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Genética molecular   Biologia molecular   Microbiologia   Virologia   Antivirais   Hepatite C   Genótipo   Prevalência   Mutação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia molecular | Genética Molecular | Microbiologia | Virologia | Virologia

Resumo

A Hepatite C é uma inflamação do fígado que acomete cerca de 170 milhões de pessoas em todo o mundo e causa a morte de 350 mil pessoas todos os anos. No Brasil, estima-se que afete em torno de 1,23% da população. A doença é causada pelo Vírus da Hepatite C (HCV), um vírus envelopado com genoma fita simples de RNA de polaridade positiva de aproximadamente 9,6 Kb e pertencente à família Flaviviridae e ao gênero Hepacivirus. Devido à alta taxa de replicação, associada à ausência de atividade corretiva da polimerase viral NS5B, o vírus pode ser classificado em sete genótipos diferentes e diversos subtipos. Além disso, o HCV possui a característica de circular no hospedeiro em um pool de variantes virais com divergência genética entre si de até 5%, as chamadas quasispecies. Não há vacina contra o HCV, e o atual tratamento consiste na utilização dos Antivirais de Ação Direta (DAAs) Simeprevir (inibidor da protease NS3), Sofosbuvir (inibidor da polimerase NS5B) e Daclatavir (inibidor de NS5A), associados ou não ao peg-IFN e Ribavirina. Essa terapia elevou bastante os valores de resposta virológica sustentada (RVS), mas ainda sim diversas mutações associadas à resistência foram descritas. Esse caráter de alta variabilidade genética do HCV, associado com a pressão seletiva exercida pelo tratamento, permite o surgimento de mutações associadas à resistência nas regiões alvo da ação dos DAAs, resultando na diminuição da RVS e por consequência no escape ao tratamento. O presente estudo visa analisar a prevalência de mutações de resistência nas regiões virais NS3 e NS5A em pacientes infectados pelo vírus da Hepatite C genótipo 1b e que serão submetidos ao tratamento com Simeprevir ou Daclatasvir. Isso permitirá compreender a frequência dessas mutações na população estudada e auxiliar no direcionamento terapêutico para reduzir a evasão ao tratamento.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
AGUIAR, BRUNA FORTE; CAMPOS, GUILHERME RODRIGUES FERNANDES; RODRIGUES, JOAO PAULO VILELA; MARQUES, NAYARA NATHIE; MOLINA, BARBARA FLORIANO; BITTAR, CINTIA; SOUZA, FERNANDA FERNANDES; MARTINELLI, ANA DE LOURDES CANDOLO; RAHAL, PAULA; PEREIRA, LEONARDO REGIS LEIRA. Baseline resistance associated substitutions in HCV genotype 1 infected cohort treated with Simeprevir, Daclatasvir and Sofosbuvir in Brazil. CLINICS AND RESEARCH IN HEPATOLOGY AND GASTROENTEROLOGY, v. 44, n. 3, p. 329-339, . (18/05974-7, 18/05975-3, 16/03807-0)

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