Bolsa 18/02899-4 - Endocrinologia, Sistema nervoso simpático - BV FAPESP
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O uso crônico da clonidina, um agonista alfa 2 adrenérgico, altera o crescimento longitudinal ósseo?

Processo: 18/02899-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2018
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Cecilia Helena de Azevedo Gouveia
Beneficiário:Vitor Nunes Torres
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Endocrinologia   Sistema nervoso simpático   Desenvolvimento ósseo   Inativação gênica   Receptores adrenérgicos   Antagonistas   Clonidina   Prática clínica   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Condrócitos | Crescimento longitudinal ósseo | Lâmina Epifiseal | Ossificação | Receptores alfa 2 adrenérgicos | Sistema Nervoso Simpático | Endocrinologia

Resumo

Sabe-se que SNS regula negativamente a massa óssea, agindo via receptor Beta2-adrenérgicos (B2-AR). O nosso grupo demonstrou que os receptores adrenérgicos alpha 2A (a2A-AR) e a2C (a2C-AR) também medeiam ações negativas no SNS na massa óssea. Além disso, vimos que camundongos com inativação gênica isolada do a2A-AR e a2C-AR (a2A-AR-/- e a2C-AR-/-) apresentam menor comprimento corporal e alterações importantes na lâmina epifisial (LE). Em culturas de órgão de tíbias, vimos que o ritmo de crescimento longitudinal ósseo (CLO) é menor em tíbias provenientes de camundongos a2A-AR-/- e a2C-AR-/-, e que o tratamento dessas tíbias com UK, um agonista a2 adrenérgico, diminui o número de condrócitos hipertróficos na LE. Esses estudos demonstram que o SNS modula o CLO, e que os receptores a2A-AR e a2C-AR medeiam essa ação diretamente no esqueleto. Como esses achados são inéditos e ainda desconhecidos da prática médica, possíveis efeitos colaterais do uso de agonistas a 2 adrenérgicos no crescimento ósseo nunca foram considerados. Por outro lado, esses agonistas vêm sendo utilizados na prática clínica há décadas, para sedação e analgesia, e para o tratamento de hipertensão, glaucoma, dor crônica e espasticidade muscular, além do tratamento de distúrbios de comportamento, tais como insônia, tiques e transtorno de déficit de atenção hiperatividade (TDAH). Muitos desses distúrbios ocorrem na infância e adolescência e podem requerer o uso crônico de antagonistas a2 adrenérgicos, tais como a clonidina. Assim sendo, o presente estudo tem como objetivo investigar se o uso crônico da clonidina altera o CLO e a morfologia da LE de camundongos. Considerando-se a utilização de agonistas a2-adrenérgicos na pratica clínica, a investigação de possíveis efeitos colaterais das terapias crônicas com esses agonistas no desenvolvimento do esqueleto torna-se bastante relevante.

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