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Desenvolvimento de antissoros policlonais para detecção de begomovirus e crinivirus e tentativas de identificação do agente causal de um novo amarelão do tomateiro

Processo: 17/26393-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2018
Vigência (Término): 24 de janeiro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Jorge Alberto Marques Rezende
Beneficiário:Monica Alves de Macedo
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Soros imunes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amarelão | Antissoro | ToCV | ToSRV | Diagnose de fitopatógenos

Resumo

A begomovirose afeta diversas culturas de importância econômica no Brasil, especialmente a cultura do tomateiro. Em 2008, uma nova doença, a crinivirose (amarelão do tomateiro), foi reportada em tomateiros em Sumaré-SP e rapidamente o agente causal, Tomato chlorosis virus, foi disseminado para outras regiões de produção de tomate do País. A crinivirose também afeta as culturas do pimentão e batata. Atualmente o diagnóstico destas doenças é realizado principalmente por métodos moleculares, que são caros e exigem mão-de-obra e equipamentos especializados. Métodos sorológicos são uma boa alternativa para o diagnóstico, pois são mais baratos e não exigem equipamentos especializados. No entanto, não existem antissoros disponíveis para a realização de detecção sorológica destas viroses no Brasil. Esta proposta tem como objetivo obter antissoros policlonais eficientes para a detecção de begomovirus e crinivirus. A obtenção destes antissoros possibilitará a diagnose destas doenças de forma mais barata e mais acessível, além de abrir um leque de possibilidades de aplicação, como estudos de interação de proteínas e localização de vírus no vetor e na hospedeira. Desde 2015, outro sintoma de amarelão, semelhante ao causado pelo crinivirus, vem sendo observado em tomateiros em Sumaré-SP. A incidência desta doença chega a atingir mais de 20% em determinadas áreas de produção e, por isso, vem preocupando os tomaticultores. Até o momento não se sabe o agente causal desta doença, o que inviabiliza o desenvolvimento de estratégias de manejo. Portanto, outro objetivo desta proposta será identificar o agente causal deste novo amarelão do tomateiro. Plantas de tomate sintomáticas serão coletadas e usadas para inocular plantas de tomate sadias por métodos mecânicos, por enxertia e pelo vetor, na tentativa de perpetuação e isolamento do agente causal. O RNA e DNA total dessas amostras serão extraídos e enviados para sequenciamento de próxima geração (NGS). Espera-se identificar o agente causal deste novo amarelão do tomateiro, possibilitando o desenvolvimento de estratégias de controle da doença.

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