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Democracia e intervenção humanitária: o debate e a crítica ao processo de peacebuilding das Nações Unidas no pós-Guerra Fria

Processo: 18/00460-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de abril de 2018
Vigência (Término): 23 de junho de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Luís Alexandre Fuccille
Beneficiário:Leticia Rizzotti Lima
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):18/26430-5 - Democracia e intervenção humanitária: o debate e a crítica ao processo de peacebuilding das Nações Unidas no pós-Guerra Fria, BE.EP.MS
Assunto(s):Segurança internacional   Democracia   Paz   Humanitarismo   Ajuda humanitária   Organização das Nações Unidas (ONU)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cosmopolitismo | Democracia | Intervenções Humanitárias | Legitimidade internacional | Peacebuilding | Responsabilidade De Proteger | Segurança internacional

Resumo

A nova fase das intervenções de paz nos anos 1990 tem como uma das principais iniciativas das Nações Unidas (ONU) o documento "Uma Agenda para a Paz" (1992), que tipifica respostas institucionais às beligerâncias contemporâneas. A partir deste marco do pós-Guerra Fria, identifica-se a evolução no tempo entre as intervenções humanitárias até o princípio da Responsabilidade de Proteger (R2P). Fundamentalmente, a engenharia retórica desta abordagem deu-se pela noção de restrição da soberania, em prol da segurança dos indivíduos; percebe-se, assim, uma mudança evolutiva sobre o entendimento do que seria o papel da ONU, bem como do restante da comunidade internacional, em contextos de escalada de conflitos. A transformação de como as doutrinas foram construídas e aplicadas não se deu apenas pela linearidade temporal, mas como expressão de uma teleologia que relativizou princípios tradicionais do Direito Internacional. Posto isto, almeja-se compreender a mudança dos paradigmas intervencionistas da década de 1990 rumo ao princípio da Responsabilidade de Proteger (R2P) proposto em 2001, a partir de um entendimento que esta transição é herdeira tanto do debate entre legalidade e legitimidade das intervenções de paz, quanto da sedimentação de condicionalidades principiológicas de direitos humanos para o acionamento da comunidade internacional. Neste sentido, pretende-se fazer uso do método de análise de conteúdo sobre a produção documental das Nações Unidas, bem como combinar metodologicamente a revisão bibliográfica da hermenêutica jurídica nas pesquisas acadêmicas. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
LIMA, Leticia Rizzotti. Moralidade e pragmatismo: os elos de legitimidade entre proteção e democracia no humanitarismo multidimensional das Nações Unidas. 2020. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais. São Paulo São Paulo.

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