Busca avançada
Ano de início
Entree

Inserção urbana: da favela ao Programa Minha Casa Minha Vida

Processo: 17/21011-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de abril de 2018
Vigência (Término): 31 de março de 2019
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Silvana Aparecida Alves
Beneficiário:Natasha Neme Gonçalves de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Governo federal   Política habitacional   Programas de governo   Habitação popular   Conjuntos habitacionais   População de baixa renda   Expansão urbana   Áreas de pobreza   Bauru (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estatuto da Cidade | habitação de interesse social | Inserção urbana | planejamento urbano | Política habitacional | urbanização de favela | Planejamento urbano

Resumo

O crescimento demográfico ocorrido ao longo do século XX acarretou na expansão da malha urbana de várias cidades brasileiras, sem que houvesse algum controle ou planejamento fundiário e de parcelamento do solo. A urbanização de alguns centros urbanos gerou a valorização da terra urbanizada, que se tornou mais cara, expulsando a população de baixa renda para locais cada vez mais periféricos e precários. A permanência em áreas centrais só acontecia em terrenos sem valor para o mercado imobiliário ou pela ocupação de áreas impróprias. Assim instalam as favelas que se consolidaram como moradia para as pessoas mais pobres em muitas cidades brasileiras. Durante décadas a principal ação do governo aplicada às favelas foi de remoção, a mudança nas intervenções em favelas veio com a criação das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), instrumento empregado para regularização e urbanização dos assentamentos precários. Mas o marco histórico foi o reconhecimento do direito à moradia na Constituição (1988), o Estatuto da Cidade (2001), e o Plano Nacional de Habitação (2004). Além disso, foi exigida aos municípios, pelo Governo Federal, a elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS), que define ações políticas para serem implantadas pelas Prefeituras. Em 2011 foi concluído o PLHIS para o município de Bauru (SP), com esse plano foi feito um diagnóstico dos problemas da habitação social e proposto algumas ações, que abrangem desadensamento, regularização e urbanização, aplicadas em duas favelas, a do Jardim Vitória e do Cutuba. Para realizar o desadensamento algumas famílias tiveram que deixar ambas as favelas e foram realocadas em um conjunto habitacional, construído pelo Programa Minha Casa Minha Vida. Esta pesquisa estudará a proposta do Plano Habitacional de Bauru, e como ocorreu o processo de desadensamento, regularização e urbanização, bem como de realocação das famílias, por meio de pesquisa documental e entrevistas com usuários-chave. Complementa a pesquisa a avaliação qualitativa do conjunto habitacional para avaliar a condição de inserção do conjunto na malha urbana, infraestrutura, saneamento, espaço urbano, serviços, e o grau de satisfação dos moradores em relação ao oferecimento desses aspectos. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias (0 total):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)