Bolsa 18/00281-3 - Rio Paraná - BV FAPESP
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Cichla kelberi no reservatório de Jupiá-SP: dieta, bromatologia e aspectos parasitológicos

Processo: 18/00281-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2018
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Recursos Pesqueiros de Águas Interiores
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Igor Paiva Ramos
Beneficiário:Bruno da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Ilha Solteira. Ilha Solteira , SP, Brasil
Assunto(s):Rio Paraná
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aspectos ecológicos | espécie não-nativa | qualidade nutricional | rio Paraná | sanidade de pescado | tucunaré amarelo | Ecologia e sanidade de peixes

Resumo

Uma das consequências mais alarmantes das construções de barragens para a geração de energia hidrelétrica no Brasil é a introdução de espécies não-nativas nos reservatórios, causando problemas ecológicos, sociais e econômicos. No reservatório de Jupiá, entre o estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul, encontram-se diversas espécies não-nativas, como Geophagus proximus, Plagioscion squamosissimus, Oreochromis niloticus, Clarias gariepinus, Hoplias cf. malabaricus, Crenicichla lacustris, Cichla piquiti e Cichla kelberi o tucunaré amarelo, natural da bacia Amazônica e Tocantins-Araguaia. Essa espécie apresenta hábito alimentar carnívoro, sendo considerado topo de cadeia alimentar na bacia do alto rio Paraná. Como a maioria das espécies do gênero Cichla no Brasil, essa espécie é utilizada pela população local para pesca esportiva e extrativista, promovendo o comércio de filés, os quais não são submetidos a inspeção de qualidade ou avaliação nutricional e de riscos alimentares. Assim, o objetivo da presente proposta é avaliar a composição da dieta de Cichla kelberi e seus reflexos fisiológicos sobre o perfil metabólico hepático e muscular e avaliar o perfil de ácidos graxos dos filés. Adicionalmente aos parâmetros fisiológicos e de composição da dieta, realizar avaliação da qualidade do filé, com análises parasitológicas e de composição bromatológica centesimal. Para tanto, serão realizadas amostragens em dois períodos do ano (seca e cheia) no reservatório de Jupiá, por meio de pesca com iscas artificiais, visando a captura de 25 animais por período. Haverá coleta de tecido muscular e hepático, além de amostras dos itens alimentares que serão submetidos a avaliações com vistas a determinar a dieta dos animais nos períodos de seca e cheia e traçar um perfil fisiológico da dieta e qualidade de filé. Por meio de mesa de inspeção do tipo "candling table" será realizada a análise parasitológica do tecido muscular. As análises estatísticas seguirão as especificidades de cada avaliação supramencionada, todas com nível de significância de p<0,05. Assim, os resultados obtidos fornecerão informações sobre aspectos ecológicos (composição da dieta), sanitários (presença de parasitas) e alimentares (propriedades organolépticas), que poderão ser utilizados para regular a pesca e consumo deste importante recurso proteico na bacia do alto rio Paraná. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SILVA, Bruno da. Cichla kelberi no reservatório de jupiá-sp: dieta, bromatologia e aspectos parasitológicos. 2020. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu Botucatu.

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