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Efeito da hiperglicemia e da concentração de glicose nas propriedades tolerogênicas das células dendríticas: pistas para inflamação associada ao diabetes

Processo: 18/00719-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 09 de julho de 2018
Vigência (Término): 08 de julho de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Jose Alexandre Marzagão Barbuto
Beneficiário:Thiago Andrade Patente
Supervisor: Bart Everts
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Leiden University Medical Center (LUMC) , Holanda  
Vinculado à bolsa:14/26437-9 - Efeito da glicose e da albumina glicada sobre células dendríticas derivadas de monócitos (mo-DCs) de doadores saudáveis e de pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1, BP.DR
Assunto(s):Células dendríticas   Diabetes mellitus tipo 1   Imunometabolismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células dendríticas | Diabetes tipo 1 | Imunometabolismo | Imunometabolismo

Resumo

Células dendríticas (DCs) são um subtipo de células especializadas na captura, processamento e apresentação do antígeno, desencadeando, assim, a resposta imune de linfócitos T. As DCs podem gerar imunidade ou tolerância, dependendo dos sinais extracelulares que recebem. DCs que recebem sinais tolerogênicos, como 1,25(OH)2D3, caracterizam-se por sua capacidade de gerar linfócitos T CD4+CD25+FoxP3+ ou de induzir um estado anérgico nos linfócitos T efetores CD4+. Quando em um estado imaturo, DCs possuem de um perfil metabólico predominante de fosforilação oxidativa (OXPHOS) e, uma vez ativado, há um aumento rápido na glicólise, que se acredita ser necessário para as funções das DCs ativadas. O equilíbrio entre o perfil imunogênico e tolerogênico das DCs também pode ser regulado pelo ambiente metabólico ao qual estas células estão expostas. Dados preliminares sugerem que DCs derivadas de monócitos (mo-DCs) diferenciadas de pacientes com diabetes tipo 1, não conseguem apresentar um perfil tolerogênico completo induzido por 1,25 (OH)2D3. Isso nos leva a hipotetizar que as concentrações de glicose influenciam as propriedades funcionais das DCs tolerogenicas. Portanto, o presente projeto tem como objetivo compreender melhor o papel da glicose durante a diferenciação de DCs tolerogênica, não apenas quando induzida por 1,25(OH)2D3, mas também por outras moléculas, como o ácido retinóico e a dexametasona. Isso pode fornecer novas informações mecanísticas sobre por que as respostas imunes em pacientes com diabetes são frequentemente desreguladas.

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