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Pesquisa do vírus Saint Louis em amostras de pacientes imunocomprometidos e imunocompetentes

Processo: 17/23036-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de abril de 2018
Vigência (Término): 31 de março de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Camila Malta Romano
Beneficiário:Cibele Odete Dantas Leal
Instituição Sede: Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Virologia   Polyomavirus   DNA viral   Imunocompetência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunocompetentes | Imunocomprometidos | Poliomavirus Humano | Saint Louis | Virologia

Resumo

Os poliomavírus são pertencentes à família Polyomaviridae. O JCPyV e BKPyV foram os primeiros descritos capazes de infectar humanos, sendo descobertos em 1971. A partir disso, diversos outros poliomavirus humanos foram descritos como causadores de doenças (como por exemplo Merkel Cell poliomavírus) mas, a grande maioria, como possíveis comensais. Somente em 2014, o Saint Louis poliomavirus (STLPyV) foi descoberto em amostra de fezes de uma criança no Malawi. Estudos sorológicos mostraram ampla prevalência desse vírus, e vale ressaltar que a primo-infecção parece ocorrer ainda na primeira infância (até os 6 anos). Existem ainda poucos estudos sobre o STLPyV, pois a descoberta deste vírus é relativamente recente, com isso ainda não se tem a definição de sua patogenicidade tampouco de sua distribuição geográfica. Assim, o conhecimento básico da biologia e comportamento clínico-epidemiológico deste, e de demais vírus desta família, não só são críticos para o entendimento do próprio vírus, mas da família Poliomaviridae como um todo. Com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre a prevalência e excreção desse vírus na população do nosso meio, o DNA viral do STLPyV será investigado na urina e sangue de três grupos, sendo estes: (I) Imunocompetentes (pacientes e funcionários do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo), (II) Imunodeprimidos (pacientes transplantados renais) e (III) Amostras de pares mães e bebês imunocompetentes como leite, urina e saliva. Este último grupo tem como finalidade a observação de uma possível forma de transmissão perinatal através do leite. Ao final do estudo, as amostras que se apresentarem positivas serão sequenciadas e análises filogenética serão realizadas para classificação da linhagem presente em nosso meio. (AU)

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