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Marcas de oralidade, norma culta e hibridismo linguístico em traduções e adaptações literárias

Processo: 17/18118-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2018
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2018
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Linguística Aplicada
Pesquisador responsável:Lauro Maia Amorim
Beneficiário:Jacqueline dos Santos Pratas
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Hibridismo   Oralidade   Tradução   Sociolinguística
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estudos da tradução | hibridismo | Marcas de oralidade | Norma Culta | Norma Padrão | Sociolinguística aplicada à tradução | Estudos da Tradução

Resumo

Este projeto se inscreve na linha de pesquisa Estudos da Tradução em sua interface com a Sociolinguística aplicada à tradução. As "marcas de oralidade" são formas linguísticas que propiciam a construção de falas menos artificiais e mais verossímeis em textos literários (traduzidos ou não). Elas representam, neste projeto, intercâmbios linguísticos não estigmatizados, justamente porque são derivadas da variação diafásica e também são produzidas pelos ditos falantes cultos. Na realidade, há uma intersecção entre vários tipos de marcas de oralidade (especialmente as não estigmatizadas) e a chamada norma culta (FARACO 2009), sendo esta representativa de uma convergência linguística que ocorre devido ao processo intenso de urbanização da sociedade brasileira, acompanhada da expansão dos meios de comunicação em massa, que acabam por difundir variantes linguísticas mais próximas do uso comum e "normal" entre falantes (ainda que não abonadas pela norma padrão, conceitualmente idealizada, e geralmente fundamentada na tradição literária lusitana do século XIX). O hibridismo de normas linguísticas (BAGNO, 2012) é a coexistência, em um texto, de normas linguísticas divergentes: de um lado, formas linguísticas não abonadas pela tradição gramatical (em vista do uso da norma culta e de marcas de oralidade), e, de outro, construções linguísticas que seguem a prescrição normativa. O que se pretende com este projeto é analisar como as relações entre marcas de oralidade, norma culta e norma padrão e o possível hibridismo delas derivado, se manifestam em quatro diferentes versões, para a língua portuguesa, da obra Gulliver's Travels (1726), de Jonathan Swift. (AU)

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