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Eficácia de biomarcadores de injúria tubular renal, associados ou não ao diagnóstico de injúria renal aguda, na avaliação da morbidade e mortalidade de pacientes submetidos a grandes cirurgias abdominais não vasculares

Processo: 17/07718-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2018
Vigência (Término): 19 de janeiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Emmanuel de Almeida Burdmann
Beneficiário:Graziela Ramos Barbosa de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/19286-4 - Indivíduos com alto risco para desenvolvimento de injúria renal aguda em contextos clínicos relevantes: estudo prospectivo sobre aspectos epidemiológicos, diagnósticos e prognósticos, AP.TEM
Assunto(s):Nefrologia   Nefropatias   Lesão renal aguda   Abdome   Biomarcadores   Lipocalina-2   Morbidade   Mortalidade   Unidades de terapia intensiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Akin | biomarcadores | grandes cirurgias | Injúria renal aguda | Kdigo | Rifle | unidade de terapia intensiva | Nefrologia

Resumo

A Injúria Renal Aguda (IRA), complicação frequente em pacientes hospitalizados, é síndrome complexa que ocorre em grande variedade de situações clínicas, com manifestações que podem variar de pequenas elevações na creatinina sérica (CrS) até falência renal anúrica. Em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sua frequência pode chegar a 50%. Em virtude do grande número de definições usadas para diagnosticar IRA tornar difícil a comparação de diferentes estudos e a generalização dos resultados encontrados foram propostos novos critérios diagnósticos buscando uniformizar o seu diagnóstico. Assim, duas novas definições foram desenvolvidas: RIFLE (acrônimo para Risk, Injury, Failure, Loss and End-Stage Kidney Disease) e AKIN (acrônimo para Acute Kidney Injury Network). Ambas definem IRA baseadas em aumentos pequenos e abruptos na CrS e em diminuição do volume urinário. Um novo critério uniformizando estas duas classificações foi proposto pelo grupo que desenvolveu as diretrizes de IRA do Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO). Por este critério, IRA é definida por aumento da CrS e 0,3 mg/dl em 48h ou aumento e 50% em relação ao valor basal ocorrendo sabida ou presumidamente em sete dias, ou volume urinário <0,5 mL/kg/h por 6 horas. No entanto, quando ocorre aumento da CrS já houve queda da filtração glomerular. Assim, tem se buscado a identificação de biomarcadores que façam o diagnóstico precoce de injúria renal, antes de ocorrer queda da função renal, permitindo o uso de manobras para evitar ou atenuar a IRA. Entre os biomarcadores com potencial para atender estas expectativas se destacam dois marcadores de lesão celular tubular, o "Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin" (NGAL) e o "Kidney Injury Molecule 1" (KIM-1). Propõe-se realização de estudo exploratório com o objetivo de avaliar se ocorrência precoce de um biomarcador positivo (NGAL e/ou KIM-1), com ou sem o desenvolvimento posterior de IRA (definida por RIFLE, AKIN e KDIGO), prevê a morbidade e mortalidade de pacientes submetidos a grandes cirurgias abdominais eletivas não vasculares. Será uma pesquisa de campo, prospectiva, exploratória, com abordagem quantitativa, realizada em duas UTIs cirúrgicas de adultos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A amostra será composta por 1.000 pacientes com idade e 18 anos, submetidos a grandes cirurgias abdominais eletivas não vasculares. Os pacientes serão estudados durante os primeiros sete dias de internação na UTI (ou até a alta se ocorrer antes). Os biomarcadores serão estudados no pré-operatório, na admissão, 12 e 24 horas após admissão na UTI. A CrS será analisada no pré-operatório, na admissão da UTI, e diariamente até sete dias ou alta da UTI (se ocorrer antes de sete dias). Serão excluídos pacientes com diagnóstico prévio de doença renal crônica estágios IV e V, em uso de medicamentos nefrotóxicos antes da cirurgia, que permaneçam por menos de 48 horas na UTI ou com diagnóstico de Sepse durante a internação. O projeto será iniciado somente após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do HCFMUSP. Os pacientes deverão manifestar o aceite em participar da pesquisa através da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. (AU)

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