Bolsa 17/23196-9 - Virulência, Proteômica - BV FAPESP
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Análise proteômica comparativa entre Xanthomonas citri subsp. citri selvagem e seu mutante de deleção treA e a interação in vitro dos respectivos proteomas com a trealase recombinante

Processo: 17/23196-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Maria Teresa Marques Novo Mansur
Beneficiário:Solange Cristina Antão
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Virulência   Proteômica   Cancro (doença de planta)   Trealase   Xanthomonas citri
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cancro cítrico | proteômica | Trealase | Xanthomonas | Proteômica

Resumo

O cancro cítrico proporciona queda na produtividade e na qualidade das frutas cítricas pela falta de medidas de controle e erradicação que sejam eficientes. É causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp citri (Xcc), de rápida dispersão e alto grau de virulência. Em um trabalho previamente realizado em nosso laboratório, foi produzido um mutante de Xcc pela deleção do gene treA, presente em cópia única no genoma de Xcc linhagem 306 e que codifica a enzima trealase. Essa enzima catalisa a hidrólise do dissacarídeo trealose em dois monômeros de glicose. Há trabalhos que relacionam a atuação da trealose com mecanismos de proteção da bactéria, e nesse sentido, a deleção do gene treA levou a uma maior virulência da Xcc. O objetivo deste trabalho será comparar o proteoma da linhagem selvagem com o da linhagem mutante (Xcc”treA) para uma melhor compreensão do papel da trealase no processo infecioso de Xcc, uma vez que a identificação de outras proteínas afetadas pela deleção gênica poderá evidenciar possíveis vias de interação da mesma. Curvas de crescimento das duas linhagens serão realizadas em meio indutor de patogenicidade XAM-M para determinar a fase logarítmica do crescimento bacteriano, momento em que será realizada a coleta de células para a análise proteômica diferencial. As proteínas totais serão extraídas, quantificadas e utilizadas em ensaios de eletroforese bidimensional em gel de poliacrilamida (2D-PAGE e/ou 2D-DIGE). Spots identificados como sendo diferenciais entre as duas linhagens serão excisados, digeridos com tripsina e submetidos à identificação por espectrometria de massas. Será também realizado um ensaio de Pull Down para investigação de possíveis interações da trealase de Xcc, produzida na forma recombinante em nosso grupo de pesquisa, com demais proteínas de Xcc in vitro. Os resultados poderão dar indícios dos mecanismos envolvidos no metabolismo de trealose e sua relação com a patogenicidade em Xcc. (AU)

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