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Sequenciamento de última geração em famílias de múltiplos afetados de transtorno obsessivo-compulsivo e autismo

Processo: 17/26183-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 28 de fevereiro de 2018
Vigência (Término): 27 de fevereiro de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Eurípedes Constantino Miguel Filho
Beneficiário:Carolina Cappi
Supervisor: Dalila Pinto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Icahn School of Medicine at Mount Sinai, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:14/01585-5 - Variações raras de novo e hereditárias no genoma de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo, BP.PD
Assunto(s):Transtorno obsessivo-compulsivo   Transtorno autístico   Genômica   Sequenciamento de nova geração
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autismo | familias de múltiplos afetados | Sequenciamento de última geração | Transtorno Obsessivo-Compulsivo | Genomica

Resumo

O transtorno obsessivo compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico prevalente na população geral e segundo a organização mundial de saúde, esta entre as 10 principais causas debilitantes em termos de perda de qualidade de vida. Vários estudos de famílias evidenciaram que ter um familiar afetado pelo TOC aumenta a probabilidade de desenvolvimento do transtorno entre 4 e 5 vezes, inclusive, a manifestação dos sintomas de TOC com início antes dos 15 anos de idade e a comorbidade com transtorno de tiques aumentam significativamente a probabilidade de agregação familiar (mais de um indivíduo afetado na mesma família) no TOC. Os tratamentos considerados de primeira linha para o TOC, tanto farmacológico como psicoterapêutico beneficia apenas 60-70% dos casos sendo os demais considerados refratários. O principal desafio em identificar novos alvos terapêuticos, esta diretamente relacionado com pouco conhecimento das bases genéticas e mecanismos biológicos envolvidos com o risco de desenvolver o TOC. A contribuição genética é clara, porem os estudos de associação de marcadores genômicos tem pouca replicabilidade. Mais esforços são necessários para identificar genes de risco para TOC e vias biológicas utilizando sequenciamento de última geração, onde é possível identificar variações ao longo do genoma (principalmente variações raras no exoma). A hipótese deste projeto é que famílias de múltiplos afetados com TOC apresentam variações genômicas raras, porem com alta penetrância. Estas variações raras podem estar associadas com outros transtornos do neurodesenvolvimento que compartilham sintomas, tais como comportamento compulsivo. Desta forma observar estas variações em famílias com autismo, pode ajudar a identificar genes de risco para TOC. Estudos do nosso grupo sugerem que TOC e autismo compartilham variações de novo raras no exoma. Tendo em vista estes achados preliminares, este estudo busca aumentar o conhecimento destas variações raras no exoma, sequenciando 10 famílias de múltiplos afetados para TOC, totalizando 83 sujeitos. As variações encontradas nestas famílias serão comparadas com famílias de autismo que apresentam outros indivíduos com TOC. Nenhum estudo utilizando este método ainda foi visto na literatura.

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