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Ousar resistir. Ousar existir: os militantes da resistência e a literatura pós-ditatorial

Processo: 17/06026-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2017
Vigência (Término): 31 de agosto de 2021
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Márcio Orlando Seligmann-Silva
Beneficiário:Lua Gill da Cruz
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):18/21499-7 - Ditadura e democracia na literatura contemporânea brasileira: uma aproximação teórica, BE.EP.DR
Assunto(s):Literatura comparada   Ditadura   Resistência ao governo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ditadura Civil-Militar | literatura brasileira contemporânea | Literatura Comparada | Resistência | Literatura brasileira contemporânea

Resumo

Este projeto de pesquisa tem como objetivo estudar a produção literária acerca da ditadura civil-militar brasileira, mais especificamente romances produzidos a partir do século XXI, pós-ditatoriais, em uma perspectiva intertextual e interdiscursiva. Escritos com um distanciamento temporal de mais de quarenta anos, as obras constroem uma leitura acerca do passado histórico a partir do presente, e principalmente da tentativa de elaboração da experiência traumática por parte dos sobreviventes e dos herdeiros da ditadura. A proposta centra-se no corpus literário de Ainda estou aqui (2015), de Marcelo Rubens Paiva; Azul-corvo (2010), de Adriana Lisboa; K. - relato de uma busca, (2011), de Bernardo Kucinski; e Soledad no Recife (2009), de Uraniano Mota, de maneira a analisar as formas de (re)construção e de representação da resistência e dos militantes da resistência em tais obras, ou seja, partindo da hipótese que apresentam outra perspectiva literária para o que significava e significa, contemporaneamente, resistir. Contrapondo-se ao ponto de vista da história oficial que tenta apagar e silenciar, as obras tentam inscrever as histórias daqueles que participaram da oposição, muitos na entrega de sua própria vida, de forma que não sejam esquecidos. O projeto perpassa os conceitos de trauma, luto, gênero e derrota e a hipótese de que, a partir de outro tempo de enunciação, resistir assume ainda outro sentido que se estende à própria literatura, a partir de seus narradores e autores que, décadas depois, inscrevem, nas obras literárias, as experiências traumáticas do período e as histórias apagadas e escondidas dos personagens. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CRUZ, Lua Gill da. Pretéritos futuros : ditadura militar na literatura do século XXI. 2021. 322 f. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem.

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