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Tempos concorrentes: a historiografia brasileira e os Cahiers dHistoire Mondiale. Circulações entre Brasil e França (1948-1972)

Processo: 17/15764-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2017
Vigência (Término): 30 de setembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
Pesquisador responsável:Paulo Teixeira Iumatti
Beneficiário:Raphael Guilherme Gonçalves de Carvalho
Instituição Sede: Instituto de Estudos Brasileiros (IEB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/03088-2 - Tempos concorrentes: a historiografia brasileira e os Cahiers d'histoire mondiale: circulações entre Brasil e França (1948-1972), BE.EP.PD
Assunto(s):História intelectual   Historiografia brasileira
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cahiers d'histoire mondiale | Circulação de Saberes | História Intelectual | Historiografia Brasileira | Temporalidades | história intelectual e da historiografia

Resumo

Esta proposta visa o estudo das relações entre a historiografia brasileira e os Cahiers d'histoire mondiale (1953-1972), periódico concebido e publicado sob os auspícios da Unesco, em Paris. Os Cahiers, dirigidos inicialmente por Lucien Febvre (1878-1956), representavam um campo de ensaios para o ambicioso projeto de escrita da Histoire Scientifique et Culturelle de l'Humanité (HSCH), que começou a ser debatido em 1948 e produziu sete volumes entre 1963 e 1969. Pretende-se estudar o periódico, assim como as reuniões e comitês preparatórios, enquanto plataformas de circulações de saberes e transferências culturais, considerando que historiadores e outros intelectuais aí buscavam novos sentidos para a história após a ruptura de 1945 na historicidade moderna. Problematiza-se, então, o relacionamento entre distintas historicidades em torno desses Cahiers. Isso inclui observar as transferências entre as historiografias brasileira e francesa, sua principal interlocutora no período, a percepção da convivência, entre os brasileiros, de identidades de historiador diversas, e a consideração do processo de profissionalização da historiografia no Brasil. Após mapear a presença dos intelectuais brasileiros - Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Fernando de Azevedo, Alberto Venâncio Filho, Américo Jacobina Lacombe, José Honório Rodrigues, Antonio Candido -, suas trajetórias e obras, assim como os vínculos e lugares que ocupam no âmbito dos Cahiers (e da HSCH), deve-se proceder ao exame das práticas historiográficas e das formas temporais mobilizadas em seus textos de contribuição. Espera-se, por fim, ter apreendido algumas transformações da historiografia brasileira, tal como ela se fez representar mundo, em plataforma de intensa circulação de saberes e de historicidades convergentes.

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