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Construção identitária da juventude negra: o Rap e a proposta ontológica afro-periférica

Processo: 17/06366-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2017
Vigência (Término): 31 de março de 2019
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Priscila Martins de Medeiros
Beneficiário:Engel Rodrigues de Lima
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Análise do discurso   Rap   Negros   Jovens   Identidade cultural   Cultura afro-brasileira   Cultura popular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estudos Culturais e Pós-Coloniais | Juventude Negra | rap | Sociologia das Relações Raciais; Estudos Culturais e Pós-coloniais

Resumo

O projeto objetiva analisar, através de vídeos, como o Rap (rhyme and poetry) se constitui enquanto forma de representação de uma juventude negra, sendo parte de um processo de construção identitária. Nos termos utilizados por alguns artistas desse gênero, haveria a proposta de um "novo humanismo" do sujeito "afro-periférico", pautado na crítica à ontologia da modernidade, pois esta relegaria aos afrodescendentes um lugar social de incompletude e de sub-humanidade. Pretendemos, portanto, compreender, através dos vídeos, os fundamentos desse argumento de resistência. Para tanto, trabalharemos com três vídeos de três artistas diferentes, sendo um do GOG, um do grupo X da Questão e um da rapper Yzalú, disponíveis na plataforma YouTube, cada qual com suas particularidades artísticas e com diferentes discursos sobre a valorização das diferenças. De maneira específica, buscaremos também: compreender as apropriações que esses artistas fazem da linguagem, de símbolos e de referências históricas africanas e afro-brasileiras, criando, através disso, a chamada ontologia do ser "afro-periférico"; identificar como que o Rap surge enquanto cultura popular e, ao mesmo tempo, contracultura dos grupos hegemônicos, interrogando regimes de representação que remontam à herança colonial; compreender a maneira como o discurso sobre a construção da identidade cultural é elaborado pelo Rap, sem deixar de considerar que há tensões entre esse discurso e elementos da ontologia moderna, perceptíveis nos vídeos. Em termos metodológicos, analisaremos os vídeos e as letras das músicas através de técnicas da análise do discurso, pautando-nos também nas contribuições teóricas dos Estudos Culturais e Pós-Coloniais. (AU)

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