Bolsa 17/15889-4 - Sociolinguística, Pessoas com deficiência auditiva - BV FAPESP
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Variação sociolinguística no português escrito por surdos

Processo: 17/15889-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2017
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2018
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Sociolinguística e Dialetologia
Pesquisador responsável:Dayane Celestino de Almeida
Beneficiário:Amanda Sequinato
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/07032-6 - Variação sociolinguística no português escrito por surdos, AP.R
Assunto(s):Sociolinguística   Pessoas com deficiência auditiva   Surdez   Língua Brasileira de Sinais   Língua portuguesa   Linguagem escrita   Interlíngua   Variação linguística   Bilinguismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aquisição de segunda língua | Escrita | interlíngua | sociolingüística | Surdez | variação | língua escrita por surdos

Resumo

Muitos surdos, além de se comunicarem por meio da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), também fazem uso da língua portuguesa, na modalidade escrita. Tal situação é considerada um tipo de bilinguismo - "bilinguismo bimodal", nas palavras de Lillo-Martin, Quadros, & Pichler (2016) - em que a língua portuguesa escrita é vista como uma segunda língua. Apesar da abundância de trabalhos que debatem o bilinguismo de surdos (e.g. Brochado, 2003; Cavalcanti & Silva, 2007; Fernandes, 2010; Goes, 2012; Lodi et al., 2015; Pereira, 2014; Skliar, 1999) e de alguns que que revelam particularidades dessa interlíngua (e.g. Brochado, 2003), ainda não há, ao que parece, um estudo que exponha a sua variação e a relação das formas linguísticas empregadas com fatores linguísticos ou sociais. Visto que todas as línguas variam, mesmo na modalidade escrita, o objetivo deste trabalho é descrever alguns fenômenos variáveis no português escrito de surdos, para estes uma segunda língua, tendo como norte a sociolinguística variacionista. Análises qualitativas numa primeira fase do projeto escolherão 3 ou 4 fenômenos variáveis que deverão ser observados e descritos numa segunda fase. Espera-se que os resultados encontrados contribuam em duas frentes: a) no desenvolvimento de metodologias de ensino de português como segunda língua para surdos que enfoquem as verdadeiras dificuldades de redação dos surdos - já que esta pesquisa poderá prover evidências empíricas para tanto; e b) na conscientização de possíveis leitores dos textos produzidos pelos surdos, diminuindo o preconceito causado pela visão errônea de que seu modo de escrever e fruto de algum problema cognitivo. (AU)

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