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Triagem auditiva neonatal de crianças expostas ao vírus Zika

Processo: 17/04232-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2017
Vigência (Término): 30 de junho de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
Pesquisador responsável:Adriana Ribeiro Tavares
Beneficiário:Gabriela Giannotti Ferreira da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Audiologia   Diagnóstico precoce   Triagem neonatal   Microcefalia   Vírus Zika
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diagnóstico precoce | Microcefalia | Recem nascido | Triagem Neonatal | Vírus Zika | Audiologia

Resumo

O vírus Zika (ZIKV) pode ser transmitido ou quando a mãe é infectada com o vírus nos últimos dias de gravidez e o passa ao recém-nascido durante o parto ou, através do líquido amniótico contaminado em contato com o feto durante a gravidez, que neste caso pode causar graves danos neurológicos. A relação entre ocorrência de microcefalia e a infecção na gestação pelo vírus Zika está sendo descrita pela primeira vez na história, com base no surto ocorrido no Brasil entre os meses de janeiro a outubro do ano de 2015. Além da associação do ZIKV ao quadro de microcefalia, outras inúmeras alterações estão sendo documentadas, como, calcificações intracranianas, ventriculomegalia, diminuição do volume do parênquima cerebral, atrofias corticais, hiploplasia de cerebelo, de vermis cerebelar ou de tronco encefálico, atraso de mielinização e hipoplasia de corpo caloso, além de sintomas clínicos. Existem também relatos de perda auditiva em bebês expostos ao ZIKV. A audição é um pré-requisito para a aquisição e o desenvolvimento da linguagem e da fala, sendo a deficiência auditiva uns dos principais causadores de distúrbios nesse desenvolvimento. A melhor estratégia para o diagnóstico precoce da surdez é a Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU), que utiliza a aplicação das Emissões Otoacústicas Transientes (EOAT) quando o bebê não tem indicadores de risco para a audição ou a aplicação combinada dos procedimentos de EOAT e do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico-Automático (PEATE-A). Como o vírus Zika ainda tem seus efeitos desconhecidos sobre o sistema auditivo, atualmente um bebê exposto a esse vírus tem sido considerado uma criança com indicador de perda auditiva e realiza-se a estratégia combinada, fazendo assim uma avaliação mais completa dos sistemas auditivos periférico e central. Objetivo: Descrever os resultados do Programa de Triagem Auditiva em neonatos expostos ao vírus Zika em duas maternidades de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Método: Estudo descritivo e baseado em análise retrospectiva do banco de dados do período de 2016 a 2017, de um Programa de Triagem Auditiva Neonatal Universal (PTANU) de duas maternidades em uma cidade do interior do Estado de São Paulo. Descritores: triagem neonatal; recém-nascido; diagnóstico precoce; vírus Zika; microcefalia; perda auditiva. (AU)

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