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MicroRNAs como marcadores de diagnóstico e prognóstico da Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn em pacientes portadores de doença inflamatória intestinal

Processo: 17/03959-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2017
Vigência (Término): 30 de abril de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Luiz Claudio Di Stasi
Beneficiário:Ana Elisa Valencise Quaglio
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/15267-8 - Doença inflamatória intestinal (DII): novas abordagens de diagnóstico e modulação da microbiota intestinal em pacientes com retocolite ulcerativa, AP.TEM
Assunto(s):Farmacologia clínica   MicroRNAs   Doenças inflamatórias intestinais   Proctocolite   Doença de Crohn
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença de Crohn | doença inflamatória intestinal | MicroRNAs | Retocolite ulcerativa | Farmacologia Clínica

Resumo

A correta distinção entre Retocolite Ulcerativa (RCU) e Doença de Crohn (DC), os dois principais subtipos de Doença Inflamatória Intestinal (DII), é determinante para a tomada de decisão do melhor tratamento e procedimentos terapêuticos que devem ser usados para evitar o agravamento da doença e ampliar o tempo de remissão dos sintomas nos pacientes. Até o momento não existe um padrão ouro de exame para diagnóstico diferencial e caracterização do prognóstico das DII em humanos, o que leva a classificações incorretas e repetição de exames invasivos. Na prática clínica, a otimização de abordagens diagnósticas padrão baseadas em características clínicas, biomarcadores, radiologia, endoscopia e histopatologia produzem apenas benefícios marginais, sendo necessária a criação de novas técnicas que aliem facilidade de execução e práticas menos agressivas. Apesar de fatores prognósticos recentemente identificados serem usados para aperfeiçoar o tratamento e possibilitar a redução de futuras complicações para os pacientes, nenhum desses marcadores é superior à avaliação das características fenotípicas clínicas e endoscópicas. Por outro lado, novas ferramentas envolvendo genética, epigenética, metabolômica e proteômica podem ser fundamentais para o diagnóstico diferencial e do prognóstico das DII em humanos, especialmente por permitirem uma classificação molecular dos diferentes tipos e estágios da DII. Inúmeros esforços têm sido feitos nesta direção, no entanto, poucos são os dados que permitem a caracterização do perfil destes pacientes, assim como há uma carência enorme de abordagens e ferramentas que possam ser usadas como preditores de prognóstico destas doenças. Neste contexto, uma das mais modernas e inovadoras estratégias envolvidas no diagnóstico, prognóstico, patogênese e terapia tem se baseado na determinação do papel de microRNAs na DIIl. MicroRNAs (miRNAs) são uma única classe de pequenos RNAs não codificantes com 18 a 24 nucleotídeos que exercem diferentes efeitos, regulando a expressão de genes e proteínas sem alterações da sequência de DNA. Estima-se que os miRNAs são responsáveis por regular a expressão de aproximadamente 30% dos genes do genoma humano e desde a descoberta inicial e sua caracterização em 1993, o número de miRNAs registrados na base de dados miRBase tem crescido enormemente. O papel dos miRNAs na etiologia, diagnóstico, prognóstico e tratamento da DII tem sido amplamente revisado, no entanto são raros os estudos funcionais de miRNAs, sendo a maioria restrito a um pequeno número de miRNAs. Até o momento, não foram encontrados estudos comparativos de miRNAs realizados diretamente na mucosa de pacientes com os diferentes subtipos de DII. É neste contexto que o presente projeto propõe estudar a diversidade de microRNAs em pacientes com doença inflamatória intestinal previamente diagnosticados com RCU ou DC e verificar se existe um padrão diferencial destes microRNAs em cada um destes subtipos de doença e que representem uma ferramenta potencial para o diagnóstico de futuros pacientes portadores de DII. Em adição, a avaliação destes microRNAs nos pacientes com RCU e DC será acompanhada com a análise simultâneas de diferentes mediadores da resposta inflamatória intestinal. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
QUAGLIO, V, ANA E.; CRUZ, VINICIUS M.; ALMEIDA-JUNIOR, LUIZ D.; COSTA, CELSO A. R. A.; DI STASI, LUIZ C.. Bidens pilosa (Black Jack) Standardized Extract Ameliorates Acute TNBS-induced Intestinal Inflammation in Rats. Planta Medica, v. 86, n. 5, p. 319-330, . (11/50824-4, 17/03959-8, 15/15267-8)
QUAGLIO, ANA ELISA VALENCISE; SANTAELLA, FELIPE JOSE; RODRIGUES, MARIA APARECIDA MARCHESAN; SASSAKI, LIGIA YUKIE; DI STASI, LUIZ CLAUDIO. MicroRNAs expression influence in ulcerative colitis and Crohn's disease: A pilot study for the identification of diagnostic biomarkers. WORLD JOURNAL OF GASTROENTEROLOGY, v. 27, n. 45, p. 7801-7812, . (17/03959-8)

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