Bolsa 17/08450-6 - Fermentação, Enzimas - BV FAPESP
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PRODUÇÃO DE ETILFENÓIS POR LINHAGENS DE Dekkera bruxellensis ISOLADAS DA FERMENTAÇÃO ETANÓLICA: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA E DOS EFEITOS DOS ETILFENÓIS SOBRE LINHAGENS INDUSTRIAIS DE Saccharomyces cerevisiae

Processo: 17/08450-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2017
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Sandra Regina Ceccato Antonini
Beneficiário:Aline Sotta Réco
Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/20680-4 - Produção de etilfenóis por linhagens de Dekkera bruxellensis isoladas da fermentação etanólica: avaliação da atividade enzimática e dos efeitos dos etilfenóis sobre linhagens industriais de Saccharomyces cerevisiae, AP.R
Assunto(s):Fermentação   Enzimas   Leveduras
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:enzima | etilfenóis | fermentação | Leveduras | vinilfenol | Microbiologia Industrial e da Fermentação

Resumo

O Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor de etanol do mundo. O processo fermentativo brasileiro apresenta peculiaridades como o fato de não ocorrer em condições assépticas. Desta forma, contaminações por leveduras selvagens (nativas) ou bactérias podem ocasionar perda de eficiência fermentativa. Uma das principais leveduras contaminantes da fermentação é a espécie Dekkera bruxellensis, a qual apresenta rendimento em etanol muito similar à de Saccharomyces cerevisiae, porém baixa produtividade. Sabe-se que D. bruxellensis na presença de oxigênio produz grande quantidade de ácido acético, um agente inibidor para S. cerevisiae, contudo a fermentação nas usinas brasileiras é anaeróbia e, nessas condições, a produção de ácido acético é extremamente baixa. Outras vias metabólicas podem entrar em ação nesse sistema, como a produção de etilfenóis, os quais podem ser prejudiciais para S. cerevisiae. Em vinho, tem sido relatada a capacidade de linhagens de D. bruxellensis em produzir o compostos fenólicos "etilfenóis" a partir de ácidos hidroxicinâmicos presentes nas uvas do vinho, devido a ação das enzimas hidroxicinamato descarboxilase e vinifenol redutase. Ácidos hidroxicinâmicos também estão presentes na medula, no caldo e melaço de cana-de-açúcar e, desse modo, etilfenóis podem ser sintetizados durante a fermentação alcoólica. Esse projeto tem portanto o objetivo de avaliar se, nas condições industriais de fermentação (mostos de cana-de-açúcar e reciclo celular), linhagens de D. bruxellensis produzem etilfenóis em quantidade suficiente para inibir S. cerevisiae e determinar a atividade enzimática associada a essa produção.

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