Bolsa 16/24571-5 - Educação continuada, Formação de professores - BV FAPESP
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O(s) discurso(s) reificadore(s) e o consumo de fôrma-ação: formas de sustentação do imaginário docente na configuração da formação continuada

Processo: 16/24571-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2017
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Tópicos Específicos de Educação
Pesquisador responsável:Filomena Elaine Paiva Assolini
Beneficiário:Maria Julia Camargo Bocchio
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Educação continuada   Formação de professores   Formação continuada do professor   Análise do discurso   Neoliberalismo   Imaginário   Autoria
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autoria | formação continuada | Imaginário docente | reificação | Formação de professores

Resumo

O projeto pretende investigar o mosaico da formação continuada de sujeitos professores que lecionam no Ensino Fundamental I em uma cidade do interior paulista. Através das contribuições de alguns importantes pesquisadores do campo (Nóvoa, Tardif, Pimenta, Gatti, entre outros), problematizamos a influência do neoliberalismo na educação, sobretudo, na concepção e estrutura da formação continuada. A partir disso, pretende-se refletir sobre como o discurso mercadológico carrega na profissão sua descaracterização e a interdição dos sujeitos professores, sustentando uma imagem de "aplicadores". Para tanto, fundamenta-se na Análise de Discurso de Matriz Francesa Pechêuxtiana (AD) a fim de desvelar, por meio de análises discursivas, como os sujeitos escolares (professores e coordenadores) sustentam o discurso da formação continuada, considerando que ela se encontra articulada para resolver questões estritamente metodológicas, colocando o professor a se filiar numa rede de sentidos em que é "fazedor" e não autor; ou, se se propõe um exercício de autoria, se o concebe como sujeito profissional capaz de desenvolver os próprios fazeres, pertencente a uma profissão, constituído de identidade, capaz de reflexão e alicerçado em uma cultura profissional, isto é, se a formação continuada está estruturada considerando esses importantes aspectos que autorizam os sujeitos a se colocarem como responsáveis e autores pela, e, na própria profissão, rompendo com a ideologia do discurso de mercado. (AU)

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