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Efeito do tratamento com inibidor de um componente da imunidade inata na nefropatia por adriamicina

Processo: 17/10329-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2017
Vigência (Término): 30 de novembro de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Clarice Kazue Fujihara
Beneficiário:Flavia Fonseca Pereira dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/10926-5 - Patogênese e terapêutica da doença renal crônica: papel da imunidade inata na lesão de glomérulos, túbulos e interstício, AP.TEM
Assunto(s):Insuficiência renal crônica   Imunidade inata   Nefrologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adriamicina | doença renal crônica | imunidade inata | Nefrologia

Resumo

A Doença Renal Crônica (DRC) envolve a participação de uma série de eventos inflamatórios que culminam com a fibrose do interstício renal mesmo que o processo se tenha iniciado exclusivamente nos glomérulos. Um dos maiores desafios encontrados pela nefrologia é deter a progressão das nefropatias. Em contexto clínico, a proteinúria correlaciona-se com a progressão das nefropatias, particularmente nas doenças glomerulares. Uma das principais hipóteses para explicar a correlação existente entre lesão glomerular e inflamação intersticial é a de que as proteínas que atravessam a barreira glomerular exercem um efeito tóxico sobre as células tubulares, que por sua vez sintetizam mediadores inflamatórios como as citocinas e as quimiocinas. Entretanto, os mecanismos pelos quais ocorre esse suposto efeito pró-inflamatório da exposição das células tubulares a excesso de proteínas não estão claros. De acordo com os conhecimentos acumulados nos últimos 20 anos, é possível que a intensa atividade reabsortiva das células tubulares, quando expostas a concentrações anormalmente altas de proteínas, termine por ativar algumas vias da imunidade inata devido à ruptura de lisossomos, essenciais à hidrólise das proteínas captadas. Uma vez que há a possibilidade da resposta imune desencadear a fibrose renal, é concebível que a inibição crônica de componentes desse sistema exerça um efeito renoprotetor nessa condição, abrindo assim uma nova perspectiva terapêutica. (AU)

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