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Diagnóstico de serviço de saúde para a implementação da iniciativa Hospital Amigo da Mulher e da Criança: o que dizem os profissionais e o que mostram os prontuários

Processo: 17/00317-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de março de 2017
Vigência (Término): 31 de maio de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem Obstétrica
Acordo de Cooperação: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
Pesquisador responsável:Carmen Simone Grilo Diniz
Beneficiário:Bruna Silveira Moreno Benavides
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/50498-0 - Estratégias para a incorporação de inovações na assistência ao parto e ao recém-nascido: intervenção piloto no SUS da Iniciativa Hospital Amigo da Mulher e da Criança (IHAMC), AP.R
Assunto(s):Obstetrícia   Violência contra a mulher   Violência contra o menor   Assistência perinatal   Parto humanizado   Condutas na prática dos médicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:assistência humanizada ao parto e nascimento | iniciativa hospital amigo da mulher e da criança | percepção da violência obstétrica | Prontuário | rotina hospitalar | violência obstétrica | Obstetrícia

Resumo

Contexto: Nos últimos anos, muitas inovações têm sido propostas na saúde perinatal para torná-la mais segura, baseada em evidências e menos agressiva. Contudo, a permanência do uso liberal de intervenções invasivas e obsoletas na assistência ao parto vaginal leva a uma experiência desnecessariamente mais dolorosa, arriscada e emocionalmente penosa para as mulheres e bebês no parto. Mesmo com a existência de políticas públicas e da pressão de movimentos de usuárias, no Brasil, a incorporação do uso das evidências científicas na assistência ao parto vaginal tem sido excessivamente lenta, com impactos negativos nas mães e nos bebês através da chamada violência obstétrica. Estudos mostram que estas formas de violência são relatadas por uma em cada quatro mulheres no Brasil. Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar da alta cobertura de pré-natal e da assistência ao parto por profissional qualificado, o Brasil é o 4º país mais lento no mundo na redução da mortalidade materna. Para lidar com estes problemas, entidades internacionais que incluem a OMS e a Federação Internacional de Ginecologistas e Obstetras (FIGO), entre outros, lançaram em 2015 a Iniciativa Hospital Amigo da Mãe e da Criança (IHAMC), ainda experimental, com o intuito de introduzir mudanças nas rotinas hospitalares com base em evidências científicas e nos direitos das mulheres e dos bebês. Esta iniciativa deverá ser implantada no Brasil através de uma intervenção piloto e este projeto de pesquisa fará parte da fase de diagnóstico pré-intervenção do mesmo. Objetivos: Descrever e analisar o registro em prontuário de puérperas atendidas no serviço de saúde analisado. Especificamente, pretende-se descrever quais condutas são registradas em prontuário segundo indicadores propostos pela Iniciativa Hospital Amigo da Mulher e da Criança; confrontar o registro em prontuário com dados fornecidos em entrevista pela puérpera. Métodos: As puérperas serão entrevistadas durante sua internação por meio de questionário semi-estruturado desenvolvido especificamente para esse fim, abordando tanto os aspectos clínicos como os relacionados ao cuidado. O prontuário das entrevistadas será fotografado para posterior extração de indicadores que se relacionem com os indicadores propostos pela IHAMC a respeito da assistência recebida. Esses registros serão então confrontados com os dados de entrevistas das mulheres. (AU)

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