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Impacto da endometriose e adenomiose no desfecho da reprodução assistida

Processo: 16/22168-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2017
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Maurício Simões Abrão
Beneficiário:Yuri Justi Jardim
Instituição Sede: Hospital Sírio-Libanês. Sociedade Beneficente de Senhoras (SBSHSL). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ginecologia   Infertilidade feminina   Adenomiose   Endometriose   Técnicas de reprodução assistida
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adenomiose | endometriose | Infertilidade | reprodução assistida | Infertilidade

Resumo

A infertilidade conjugal representa importante e prevalente problema de saúde pública. Os fatores causais femininos de infertilidade podem ser resumidos em: fator tuboperitoneal (endometriose, infecções do trato genital, outros processos infecciosos); fator ovariano (síndrome dos ovários policísticos, endometriose, obesidade, idade, outras doenças - endocrinopatias, doenças auto-imunes, doenças genéticas, fatores ambientais e comportamentais); fator uterino (malformações müllerianas, miomas, pólipos, sinequias, endometrites, adenomiose). O tratamento da infertilidade é basicamente realizado utilizando-se técnicas de baixa (inseminação artificial intrauterina) e alta complexidade (fertilização in vitro - FIV e injeção intracitoplasmática de um único espermatozoide - ICSI). Endometriose está associada com infertilidade primária ou secundária, mas sua prevalência ainda não está totalmente estabelecida. A taxa de fecundidade para casais com associação com endometriose quando comparado a casais sem a doença varia de 2-10% e 30%, respectivamente. A relação entre adenomiose e infertilidade também permanece incerta, ocorrendo entre 1 a 4% dos casos. Abordagens atuais para tratamento da infertilidade associada à presença de endometriose, incluem conduta expectante, remoção laparoscópica das lesões, hiperestimulação ovariana controlada com FIV ou ICSI, criopreservação de oócitos e de embriões ou uma combinação destes tratamentos. Atualmente, FIV e ICSI são consideradas as condutas mais eficazes para tratar a infertilidade relacionada à endometriose. Existem achados conflitantes sobre o impacto da adenomiose no prognóstico da reprodução assistida, embora muitos estudos de coorte retrospectivos sugerem que não exista um impacto deletério da adenomiose nas taxas de gravidez clínica. Entretanto, há uma grande variação na população estudada e principalmente no grau de adenomiose. Além disso, a presença de endometriose em si torna-se um fator de confusão quando se avalia a infertilidade em pacientes que possuem concomitantemente a adenomiose. Outros dados são necessários para especificar a extensão da associação entre adenomiose e endometriose profunda buscando um melhor resultado no emprego da reprodução assistida. (AU)

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