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Perfil de modificações pós-traducionais do fator VII recombinante produzido em linhagens celulares humanas

Processo: 16/23545-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2017
Vigência (Término): 30 de setembro de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Dimas Tadeu Covas
Beneficiário:Marcela Cristina Corrêa de Freitas
Supervisor: Michael Butler
Instituição Sede: Hemocentro de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Local de pesquisa: National Institute for Bioprocessing Research and Training (NIBRT), Irlanda  
Vinculado à bolsa:15/19017-6 - Plataforma de produção de fator VII recombinante em linhagens celulares humanas: desenvolvimento de um biofármaco nacional mais estável e eficaz., BP.PD
Assunto(s):Glicosilação   Fator VII   Hemofilia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fator VII recombinante | glicosilação | Modificações pós-traducionais | Clinica Médica

Resumo

Atualmente, o desenvolvimento de anticorpos inibitórios é a complicação mais significativa observada em pacientes hemofílicos e está associado a uma considerável morbidade e diminuição da qualidade de vida desse pacientes. Aproximadamente 5% dos pacientes com hemofilia B e 20 a 30% dos pacientes com hemofilia A grave, que utilizam a terapia de reposição com os fatores de coagulação IX e VIII, respectivamente, desenvolvem anticorpos que inibem a atividade do fator infundido. Sabe-se que o desenvolvimento de anticorpos inibitórios por pacientes hemofílicos está intimamente relacionado com epítopos imunogênicos presentes nestas proteínas. Estes fatores de coagulação são produzidos em células de hamsters que inserem um perfil de modificação pós-traducional diferente quando comparado com o perfil humano. Os pacientes com inibidores de alto título e de resposta elevada devem ser tratados com agentes denominados bypassing, que permitem que o paciente atinja a hemostasia. Ao longo dos anos, muitos estudos identificaram o fator VII ativado (FVIIa) como um candidato atraente para hemostasia, independente do FVIII / FIX, tornando este fator de coagulação uma alternativa para pacientes com hemofilia com anticorpos inibitórios. Contudo, o factor VII recombinante é produzido em células BHK-21 (Baby hamster kidney) e, bem como os outros fatores de coagulação, pode conter epítopos imunogênicos. Neste contexto, torna-se extremamente importante produzir proteínas recombinantes com modificações pós-traducionais complexas em uma linhagem celular ainda não utilizada. No Hemocentro de Ribeirão Preto estamos utilizando as linhagens celulares humanas Sk-Hep-1 e HKB-11 para a produção de FVII recombinante com resultados promissores. No entanto, não é suficiente ter uma grande produção se o nosso rFVII não for mais seguro e mais eficaz do que aqueles existentes no mercado. Portanto, a determinação do perfil das modificações pós-traducionais é de extrema importância para a continuação deste trabalho, que visa oferecer um medicamento melhor e que possa no futuro melhorar a qualidade de vida dos pacientes. (AU)

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