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Avaliação da ativação de PAFR na resposta de sobrevivência e quimiorresistência de células tumorais expostas a hipóxia

Processo: 16/26255-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Vigência (Início): 01 de março de 2017
Vigência (Término): 31 de agosto de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Biologia Geral
Pesquisador responsável:Roger Chammas
Beneficiário:Mayara Dauria Jacomassi
Supervisor: Adrian Llewellyn Harris
Instituição Sede: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP). Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Oxford, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:15/26262-7 - Envolvimento da ativação de PAFR frente à quimioterapia no fenômeno de repopulação de melanomas, BP.MS
Assunto(s):Hipóxia   Oncologia molecular   Sobrevivência celular   Melanoma   Autofagia   Quimiorresistência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | hipóxia | melanoma | Pafr | quimiorresistência | Sobrevivência celular | Oncologia Molecular

Resumo

Melanoma metastático tem sido considerado um desafio clínico devido a sua notória quimiorresistência. A compreensão dos eventos moleculares e celulares que contribuem com a quimiorresistência de melanomas é importante para melhorar as terapias atuais e prevenir a recidiva tumoral. Estudos prévios do nosso grupo, mostraram, in vivo, que a ativação de PAFR favorece o crescimento do melanoma por proteger as células da morte induzida por cisplatina. Além disso, existe um acúmulo de PAFR em áreas tumorais hipóxicas. Sabe-se que células tumorais expostas a hipóxia são mais resistentes aos tratamentos e podem contribuir com a recidiva tumoral. Assim, nós pretendemos avaliar se a ativação de PAFR está envolvida na quimiorresistência induzida em hipóxia. A linhagem de melanoma humano, SKmel 37, foi exposta a hipóxia seguida de reoxigenação na presença do antagonista de PAFR, WEB 2086, sob tratamento com cisplatina. Morte celular foi avaliada por marcação com iodeto de propídio e análises de citometria de fluxo. Observamos que céluals expostas a hipóxia são mais resistentes a morte celular induzida por cisplatina do que células em normóxia. Além disso, o bloqueio de PAFR com WEB 2086 sensibilizou as células em hipóxia e o tratamento combinado com cisplatina foi sinérgico. Nós também avaliamos os níveis proteicos de PAFR por Western Blot. Interessantemente, tanto hipóxia quanto cisplatina não foram capazes de alterar os níveis de PAFR. Além de explorar este fenômeno em outras linhagens celulares, utilizando fluxos de hipóxia apropriados, pretendemos avaliar a geração de ligantes de PAFR após hipóxia e/ou tratamento com cisplatina por espectrometria de massa. Também estamos interessados em explorar o mecanismo de sobrevivência disparado pela ativação de PAFR nestas condições experimentais e hipotetizamos que autofagia pode estar relacionada de alguma forma. Além disso, se a ativação de PAFR tiver um impacto na resistência a cisplatina induzida por hipóxia, utilizaremos o sistema CRISPR/Cas9 para deletar o gene de PAFR e realizar os experimentos in vitro e in vivo. O envolvimento de PAFR na quimiorresistência observada em hipóxia poderia levar ao desenvolvimento de novas terapias que visam este receptor (por exemplo, pró-drogas ativadas em hipóxia) e o tratamento convencional com cisplatina poderia ser melhorado quando associado com drogas direcionadas ao bloqueio/inibição de PAFR.

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