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Estudo do impacto do uso da betametasona gestacional sobre os níveis de triglicerídeos maternos e do recém-nascido

Processo: 16/16912-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2016
Vigência (Término): 30 de novembro de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Adriana Gomes Luz
Beneficiário:Ryana Elyzabeth Do Val Roso
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Betametasona   Gravidez   Obstetrícia   Triglicerídeos   Aleitamento materno   Corticoterapia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amamentação | Betametasona | gestação | triglicérides | Obstetricia

Resumo

Introdução: A amamentação é um período único do ponto de vista da depuração de triglicerídeos pela mulher, caracterizado por um alto déficit calórico. O déficit calórico se deve a alta capacidade de incorporação de TG no leite materno, o que garante aporte calórico ideal para o recém-nascido. O fígado aumenta a capacidade de produção de VLDL enquanto que o tecido adiposo branco e a musculatura esquelética reduzem suas habilidades de depurar triglicerídeos em VLDL e Quilomícron, devido a redução da expressão da lipase lipoprotéica. Em uma situação de ausência de lactação, este fluxo metabólico de lipídios é regulado por uma série de hormônio, dentre estes os glicocorticóides. O cortisol (glicocorticoide) induz ao aumento de triglicerídeos em decorrência da inibição da LPL. Deste modo, é relevante esclarecer se intervenções (Betametasona) rotineiramente usadas em gestantes exercem impactos nesta adaptação metabólica. Objetivos: avaliar se o uso de betametasona durante a gestação altera o perfil de lipídeos no leite no 2º dia após o parto e se possíveis alterações neste perfil estão relacionadas a mudanças nos níveis de triglicerídeos no soro da lactante e do lactente. Sujeitos e Métodos: Propomos um estudo coorte prospectivo no qual as voluntárias serão alocadas em dois grupos: grávidas que receberam e que não receberam betametasona na gestação. As variáveis avaliadas serão: níveis de triglicerídeos, colesterol e HDL colesterol no sangue da mãe, níveis de triglicerídeos no sangue do recém-nascido e níveis de TG e colesterol no leite materno. As amostras para avaliação do desfecho serão coletadas dois dias após o parto, no dia em que se for realizar o teste do pezinho. Assumindo erro tipo I e tipo II de 5% e um poder de 95% e uma diferença de 50% de aumento no TG no leite após o uso de corticoide. Seriam necessários 30 casos tratados e 30 controles, dando um total geral de 60 mulheres no estudo. Análise de dados: A análise inicial consistirá na comparação da média (±EPM) dos valores relativos à triglicerídeos, colesterol, HDL, VLDL e LDL do soro materno, colesterol e triglicerídeos do leite e triglicerídeos do soro do recém-nascido dos grupos de mulheres que receberam e não receberam corticoterapia durante a gestação. (AU)

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