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Representações do caos na música do século XVIII

Processo: 16/12137-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de setembro de 2016
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2018
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Música
Pesquisador responsável:Monica Isabel Lucas
Beneficiário:Felipe Galhardi Rodrigues
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Musicologia   História do Século XVIII   Composição musical   Documentação musical   Análise de conteúdo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Franz Joseph Haydn | Jean-Féry Rebel | Jean-Phillip Rameau | música do séc | poética musical | retórica musical | Xviii | Musicologia

Resumo

O Caos tem sido tema de debate constante desde a Antiguidade, embora sejam poucos os estudos que abordem as representações do Caos na música. Obras musicais que imitem o Caos tampouco aparecem em grande quantidade na literatura musical. Contudo, o século XVIII testemunha pelo menos três importantes obras que se propõem a esta tarefa: a abertura Les Elemens (1737), de Jean-Féry Rebel, a abertura da ópera Zaïs (1748), de Jean-Phillippe Rameau e o prelúdio de A Criação (1798) de Joseph Haydn. Ao contrapor as obras, fica claro que, apesar das diferenças estilísticas, elas revelam muitos elementos em comum, tanto no que diz respeito ao uso da matriz clássica, que serve como ponto de partida para todas estas obras, quanto no que se refere às técnicas usadas para exprimir o Caos. Visando cumprir a proposta geral de comparar diferentes retratações do Caos, o trabalho pretende inicialmente recuperar a noção grega de Caos, fazendo a ponte entre os referenciais da antiguidade clássica e as obras literárias que serviram de base para as composições. A seguir, as três peças musicais serão contextualizadas, no que se refere os gostos e estilos setecentistas. Serão, ainda, descritos os gêneros musicais utilizados nestas peças para exprimir o Caos, para, finalmente, evidenciar modos utilizados para subverter ordem e as prescrições de gênero, na criação de representações musicais do Caos, frisando, semelhanças e diferenças de procedimento nas obras escolhidas.

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