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Modernidade: da autonomia aos processos sem sujeito

Processo: 16/12695-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 22 de agosto de 2016
Vigência (Término): 20 de outubro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Olgária Chain Féres Matos
Beneficiário:Olgária Chain Féres Matos
Pesquisador Anfitrião: Claudine Haroche
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Local de pesquisa: École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), França  
Assunto(s):Identidade profissional   Identidade organizacional   Desinstitucionalização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura | Democracia | desinstitucionalização | Estado | República | tecnologia | História da Filosofia

Resumo

O objetivo desta pesquisa é analisar as relações entre a crise genealógica do presente e a crise de transmissão de valores fundacionais, de solidariedade geracional que formavam as matrizes intersubjetivas da identidade profissional e institucional. Sem herança, sem memória suscetível de suplementar essa amnésia moderna, as instituições políticas e sociais como a família, a Escola, a Universidade, a Igreja, etc. se veem condenadas a se inventar sem outra legitimidade senão uma liberdade ansiosa porque sem laços com os valores que propiciavam os territórios intelectuais. Analisaremos a crise das mediações institucionais, abaladas por reestruturações permanentes e por normas de hipercontrole quantitativos e administrativos que convertem o trabalho acadêmico, em particular, em mera operacionalidade, transformando a Instituição em stablishment, sob o primado da "organização" que nega a experiência e o saber-fazer de seus sujeitos: "as avaliações constantes às quais o conjunto das atividades [...]se submetem são sustentadas pela ideologia da 'transparência' ( essas avaliações destroem todos os espaços que escapariam ao olhar inquisitorial das tutelas e dos que dão as ordens), estabelecendo a era da suspeita generalizada que contribui para a desinstitucionalização, para a destruição dos espaços que resistem aos mecanismos da 'formatação', que são os espaços intermediários." (AU)

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