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Política Nacional de gestão territorial e ambiental de terras indígenas (PNGATI): traduções conceituais e transformações no Alto Rio Negro

Processo: 16/03589-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2016
Vigência (Término): 30 de junho de 2019
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Antonio Roberto Guerreiro Júnior
Beneficiário:Aline Fonseca Iubel
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/26676-0 - Sistemas regionais ameríndios em transformação: o caso do Alto Xingu, AP.JP
Assunto(s):Estado (política)   Território
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estado | políticas ameríndias | sistema rionegrino | terra | território | Transformações | Povos indígenas e políticas públicas

Resumo

Este projeto pretende produzir uma reflexão sobre as traduções/translações/transformações entre os termos indígenas e estatais para "terra" e "território", através de uma etnografia a ser realizada no Alto Rio Negro nas diversas atividades que por lá tem acontecido no âmbito da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI). O foco etnográfico recairá sobre essas atividades justamente porque nelas costumam se dar os encontros e desencontros entre as diferentes concepções de "terra" e "território" vividas e pensadas por indígenas, de um lado, e pelos agentes estatais (e outros não indígenas, como pesquisadores e funcionários do terceiro setor), de outro. Pretende-se pensar exatamente essas relações, entre índios e outros agentes, a partir da questão da territorialidade. Isso porque é principalmente com essa questão (que em um entendimento estatal é) "política" (mas também "econômica", "cultural", etc.) que os índios rionegrinos, especialmente através de suas lideranças e do movimento indígena, estão tendo que lidar atualmente. Contudo, parte-se da hipótese de que Estado e índios não necessariamente falam da mesma coisa quando usam termos como "terra" e "território", por exemplo. Assim, pretende-se explorar as sutilezas das diferenças conceituais emergentes das relações estabelecidas entre Estado e índios no âmbito da PNGATI, principalmente porque, além de conceituais, convergem em implicações bastante tangíveis, referentes às práticas de gestão e exercício desses e nesses "espaços" que podem ser chamadas "terra", "território", "ambiente" ou "natureza", por exemplo. (AU)

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