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Caracterização molecular de pacientes em risco para câncer colorretal hereditário

Processo: 16/01888-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2016
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Edenir Inêz Palmero
Beneficiário:Mariana Bianchi Carneiro
Instituição Sede: Hospital do Câncer de Barretos. Fundação Pio XII (FP). Barretos , SP, Brasil
Assunto(s):Genética médica   Neoplasias colorretais hereditárias sem polipose   Síndromes neoplásicas hereditárias   DNA tumoral circulante   Repetições de microssatélites   Caracterização molecular   Histopatologia   Registros médicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer colorretal e síndrome de Lynch | câncer colorretal em idade jovem | câncer colorretal hereditário | Sindrome de Lynch | Câncer hereditario

Resumo

A Síndrome de Lynch é uma síndrome de predisposição hereditária ao câncer (SPHC), com caráter autossômico dominante, causada principalmente por mutações germinativas nos genes do sistema MMR (mismatch repair system) de reparo de danos ao DNA. Indivíduos portadores da Síndrome de Lynch apresentam um risco de desenvolvimento de câncer colorretal de 60% a 80% (versus 5% que é o risco para a população em geral) e, além disso, possuem um aumento no risco de desenvolver tumores extracolônicos (câncer de endométrio, ovário, câncer gástrico, de trato urinário, vias biliares, dentre outros). Identificar pacientes em risco para câncer hereditário é fundamental para o direcionamento a condutas específicas de rastreamento de câncer, permitindo a detecção da doença em estadios menos avançados e, dessa forma, aumentando a possibilidade de cura. Embora a história familiar de câncer e a idade ao diagnóstico sejam indicativos fortes da presença de uma SPHC, numerosas publicações ressaltam a importância de alguns achados moleculares e histopatológicos que auxiliam nessa identificação. E apesar de existirem protocolos estabelecidos internacionalmente para esse fim, não foram avaliados na população brasileira, que possui características próprias. Dessa forma, o presente projeto tem como objetivo principal avaliar o risco de hereditariedade em 250 pacientes abaixo de 50 anos de idade portadores de câncer colorretal sem polipose, operados no Hospital de Câncer de Barretos e cujo bloco de parafina encontra-se armazenado junto ao Departamento de Anatomia Patológica do HCB. Os pacientes serão caracterizados do ponto de vista clínico (dados clínicos serão obtidos a partir de revisão de prontuários), histopatológico (as lâminas contendo material tumoral serão revisadas por um patologista experiente e caracterizadas quanto a uma série de parâmetros típicos de tumores contendo alta instabilidade de microssatélites) e molecular (todos os pacientes incluídos terão o DNA tumoral extraído e analisado quanto a presença de Instabilidade de Microssatélites, presença da mutação p.V600E em BRAF, além da presença de metilação no gene MLH1). Esperamos, dessa forma, realizar, uma caracterização detalhada dos aspectos moleculares, histopatológicos e clínicos de um grupo de pacientes brasileiros com CCR diagnosticado em idade inferior a 50 anos, caracterização essa que pode contribuir para a identificação de pacientes em risco para câncer colorretal hereditário, diminuindo os gastos com testes genéticos feitos de forma desnecessária, além de possibilitar que os pacientes em risco identificados sejam direcionados a programas específicos de acompanhamento e tratamento.

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