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Interação etileno-ácido abscísico na regulação da formação de compostos voláteis durante o amadurecimento de tomates (Solanum lycopersicum) cv. Micro-Tom

Processo: 16/02800-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2016
Vigência (Término): 31 de outubro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Eduardo Purgatto
Beneficiário:Veronica Garcia de Medeiros
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07914-8 - FoRC - Centro de Pesquisa em Alimentos, AP.CEPID
Assunto(s):Fisiologia pós-colheita   Hormônios vegetais   Expressão gênica   Amadurecimento   Frutas   Etilenos   Tomateiro   Solanum lycopersicum   Cromatografia a gás   Espectrometria de massas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amadurecimento | aroma | compostos volateis | expressão gênica | frutos | hormônios vegetais | Fisiologia Pós-colheita

Resumo

O amadurecimento é um processo complexo a partir do qual se desenvolvem nos frutos características sensoriais que os tornam mais atraentes ao consumidor, como mudanças na textura, cor, o acúmulo de açúcares solúveis e seu balanço com ácidos orgânicos e ainda o sabor, um atributo determinado pelo gosto e aroma e crucial para a qualidade do fruto. Em tomates (Solanum lycopersicum), uma faixa de 20 a 30 metabólitos voláteis contribuem significativamente para o aroma, sendo provenientes sobretudo das vias de degradação de três substâncias: ácidos graxos, aminoácidos e terpenos. Em relação a regulação destas vias metabólicas, o papel dos hormônios vegetais sobre a biossíntese de compostos voláteis vem sendo investigado. Apesar de haver uma extensa literatura compreendendo as atribuições do etileno sobre o amadurecimento e na indução de genes codificadores de enzimas associadas à formação de ésteres, álcoois, aldeídos, terpenos e outros voláteis em frutos climatéricos, como o tomate, o conhecimento sobre o envolvimento de outros hormônios, como o ácido indol-3-acético (AIA), metil jasmonato (MJ) e o ácido abscísico (ABA) nas vias biossintéticas de compostos voláteis ainda é incipiente. Tomando essas observações como base, o objetivo de presente trabalho é avaliar a extensão da influência do ácido abscísico sobre a formação de compostos voláteis em frutos de tomateiro da cultivar Micro-Tom. Para tal, frutos colhidos no estágio mature green serão injetados com ABA e serão avaliados parâmetros de amadurecimento, como a produção de etileno, respiração e cor, os quais serão acompanhados e comparados com frutos dos grupos controle. Frutos tratados com inibidor de ação do etileno, o 1-metilciclopropeno (1-MCP) em combinação com ABA serão utilizados para avaliar se os efeitos do ABA, são etileno-dependentes. Um inibidor de síntese de ABA, a fluridona, será empregada para avaliar a formação do aroma no amadurecimento de frutos com níveis reduzidos de ABA. Os compostos voláteis serão analisados por cromatografia à gás acoplada a espectrometria de massas (CG-EM). Os padrões de transcrição de genes associados a formação do aroma em tomates (SlLOXC, SlHPL, SlADH2, SlCCD1A e SlCCD1B) serão analisados em todos os grupos experimentais. Desta forma, os resultados obtidos contribuirão para um maior entendimento a respeito do papel do ABA sobre a formação do aroma durante o amadurecimento de frutos de tomateiro e também sua relação com o etileno, em respeito a este processo.

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