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Efeitos da quitosana isolada ou associada a células-tronco mesenquimais na consolidação de defeitos ósseos de tamanho crítico em ratos

Processo: 15/23632-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de abril de 2016
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2016
Área do conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Karina Nogueira Zambone Pinto Rossi
Beneficiário:Caio Almeida Batista de Oliveira
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Quitosana   Células-tronco mesenquimais   Biomateriais   Engenharia tecidual   Regeneração óssea   Biotecnologia   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomateriais | defeito critico | Engenharia de Tecidos | quitosana | regeneração óssea | Biotecnologia

Resumo

Biomateriais podem ser definidos como materiais projetados para uso em dispositivos médicos, os quais irão interagir com sistemas biológicos. Recentemente, vêm se destacando pelo enorme potencial apresentado como opção de terapia em vários casos, tanto para substituição quanto para favorecer a regeneração tecidual. Especialmente, a quitosana tem se mostrado promissora pela sua biocompatibilidade já apresentada, tanto in vitro quanto in vivo. Obtida a partir de quitina - por tratamento químico ou por tratamento enzimático -, a quitosana é utilizada em diferentes apresentações e com variados objetivos, dentre os quais, vem se destacando a aplicabilidade do seu hidrogel no tratamento de doenças e traumas articulares e ósseos, com ou sem carga celular em seu interior. Assim, o estudo tem como objetivo avaliar a eficácia do implante de hidrogel de quitosana, associado ou não a células-tronco mesenquimais (MSCs), no reparo de defeitos ósseos de tamanho crítico induzidos na calota craniana de ratos. Para isto, 30 ratos machos Wistar foram utilizados, distribuídos aleatoriamente em três grupos (controle, quitosana isolada e quitosana contendo MSCs), em que o controle não recebeu tratamento e foi comparado aos outros dois. A quitosana utilizada é obtida comercialmente e foi usada em concentração final de 2,5% (w/v). A cirurgia foi realizada em todos os animais, utilizando uma broca odontológica tipo trefina para produzir a lesão óssea de oito milímetros de diâmetro. Após 21 dias, os ratos foram eutanasiados por dose letal de anestésico. Após a dissecação da calota craniana dos animais, elas foram fixadas e descalcificadas para realização de análises futuras. Será feita microscopia eletrônica de varredura (MEV) das amostras, para aquisição de imagens da área de lesão tecidual e implante do biomaterial. Também será realizado processamento histológico e as lâminas serão coradas com hematoxilina-eosina para análise qualitativa do tecido através de descrição morfológica. A análise morfométrica da área do defeito ósseo será executada com lâminas coradas com tricrômio de Masson. Também será feita análise imunoistoquímica para verificar a expressão da enzima COX-2 e do fator de transcrição RUNX-2, relacionados com a diferenciação e ativação dos osteoblastos, a partir da reidratação de lâminas histológicas e utilização de anticorpos primários policlonais anti-COX-2 e anti-RUNX-2, analisando a área de imunoexpressão em relação a área do campo avaliado. As análises estatísticas utilizarão o método ANOVA ou Kruskal-Wallis para comparação dos grupos. (AU)

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