Bolsa 16/01488-5 - Tratamento de águas residuárias, Tratamento de esgotos sanitários - BV FAPESP
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Desenvolvimento de sistema de automação em unidades de tratamento de esgoto por vermifiltração

Processo: 16/01488-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de março de 2016
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2016
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Matheus Caruso Parizotto
Beneficiário:Gabrielle Resende Oliveira
Vinculado ao auxílio:15/08640-4 - Unidade móvel, autônoma, automatizada e remotamente monitorada para tratamento de esgoto e geração de água de reuso por meio de vermifiltração com pós tratamento físico-químico, AP.PIPE
Assunto(s):Tratamento de águas residuárias   Tratamento de esgotos sanitários   Esgotos sanitários   Monitoramento remoto   Reúso da água   Automação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:água de reuso | Automação | Esgoto sanitário | Monitoramento remoto | Tratamento de Efluentes | Unidade Móvel de Tratamento | Tratamento de Efluentes, Automação, Tecnologia da Informação

Resumo

Estudos (Instituto Trata Brasil, 2014) apontam que a falta de saneamento básico tem impactos negativos em áreas como educação, saúde, trabalho, renda, turismo, entre outros. Além disso, a falta de acesso ao saneamento básico provoca um grande impacto no aprendizado de crianças e jovens. Em um ranking internacional de saneamento com 200 países, o Brasil ocupa a 112a posição (Instituto Trata Brasil, 2014), com cerca de 34 milhões de brasileiros sem acesso à rede coletora de esgoto (IBGE, 2010). No mundo, 2.5 bilhões de pessoas (36%) vivem sem saneamento adequado (Unicef, 2014). Quanto ao meio industrial e empresarial o problema não é menor. Na mesma medida em que as áreas urbanas são desprovidas de sistemas de tratamento de esgotos, as empresas e indústrias ali instaladas, consequentemente, necessitam de soluções para o efluente gerado em sanitários e refeitórios. Em paralelo, muitas industrias possuem como resíduos de seus processos produtivos poluentes orgânicos. Os efluentes industriais provenientes dos diversos processos industriais têm sido, ao longo de anos, um fator relevante de degradação ambiental. A contaminação por compostos orgânicos, como os compostos fenólicos, são um dos principais poluentes das águas residuárias de indústrias como químicas e farmacêuticas, de esgotos hospitalares, dentre outras fontes. Estes compostos, mesmo em baixas concentrações, alteram a potabilidade da água e o sabor dos peixes contaminados (Archela, 2003). Nesse contexto, sistemas compactos de tratamento vêm sendo adotados para o tratamento de águas residuárias por apresentarem resultados satisfatórios na remoção de poluentes. No entanto, atualmente essas soluções são de difícil manutenção e operação devido à complexidade dos sistemas, à geração de lodo residual e à consequente perda de eficiência, além de terem implantação difícil e um custo elevado. O presente projeto visa pesquisar e desenvolver um sistema de tratamento de esgoto bruto, por meio de reatores inovadores com pós-tratamento físico-químico, promovendo diversas novos aspectos técnico-científicos e de modelo de negócios, que visam entregar mobilidade facilitada e menor peso ao sistema final, além de menor necessidade e maior facilidade de manutenção, com redução de produção de lodo para valores insignificantes. A união desse sistema inovador específico, à mobilidade, automação, monitoramento remoto e redução de custos, deverá ser a chave para solucionar diversos problemas atuais de acesso ao saneamento. (AU)

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