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São precoces as alterações histológicas meníngeas desencadeadas pela introdução do pigmento da tatuagem após punção subaracnóidea?

Processo: 15/05468-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2015
Vigência (Término): 30 de novembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Eliana Marisa Ganem
Beneficiário:Camila Camara Viviani dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Anestesiologia   Anestesia   Tatuagem   Medula espinhal   Meninges   Biópsia por agulha fina   Coelhos   Técnicas histológicas   Estudos experimentais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alteraçoes histologicas | coelho | meninges | punção subaracnóidea | tatuagem | Anestesiologia

Resumo

O hábito de tatuar o corpo faz parte da cultura de muitos povos no mundo. A partir do início dos anos 1990, passou a ser utilizada por alguns grupos sociais e em faixa etária determinada como uma forma de arte no corpo. Os pigmentos podem conter componentes orgânicos e inorgânicos, metais e solventes. Há grande variação na composição química destes, o que dá origem às diferentes cores. Pouco se conhece sobre as possíveis implicações da introdução de uma agulha para realização de anestesia regional sobre uma pele tatuada. Alguns autores questionam se o pigmento contido na tatuagem pode desencadear aracnoidite química. Estudo experimental determinou infiltrado inflamatório linfoplasmacitário perivascular nas meninges de coelhos, 6 meses após punção subaracnoidea sobre pele tatuada. O objetivo desta pesquisa será avaliar se a punção subaracnóidea realizada sobre a pele tatuada de coelhos já ocasiona alterações histológicas precoces nas meninges. Metodologia: Após a aprovação da Comissão de Ética no uso de Animais serão utilizados 28 coelhos adultos jovens, da raça Grupo Genético de Botucatu com pesos entre 3000 e 4500g e comprimento de coluna vertebral entre 38 e 40 cm fornecidos pelo Biotério da Faculdade de Medicina de Botucatu. Os animais serão divididos em 2 grupos (G): G1 punção subaracnóidea sobre tatuagem e injeção de solução fisiológica e G2 punção subaracnóidea sobre pele não tatuada e injeção de solução fisiológica. Após anestesia venosa com xilaziana e cetamina os animais de G1 serão tatuados e, após 30 dias sob a mesma anestesia será realizada a abordagem do espaço subaracnóideo (agulha de Quincke 22G 11/2), no espaço intervertebral entre a primeira e a segunda vértebra sacral guiada por ultrassom. Os animais de G1 e G2 receberão as soluções correspondentes em volume de 5 ¼l por centímetro de medula espinal (aproximadamente 0,2 ml) (espaço medido entre a base do crânio e o espaço lombossacro). Os animais serão avaliados clinicamente quanto à sensibilidade e motricidade por 30 dias, após os quais serão sacrificados por decapitação, sob anestesia e, retirada a porção lombar e sacral da medula espinhal para exame histológico por microscopia óptica.

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