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Sobre o tratamento adequado da noção de passagem temporal

Processo: 15/20138-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 16 de abril de 2016
Vigência (Término): 15 de abril de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Metafísica
Pesquisador responsável:Marco Antonio Caron Ruffino
Beneficiário:Emiliano Boccardi
Supervisor: Kit Fine
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: New York University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:14/03330-4 - Proposições atemporais e a passagem do tempo, BP.PD
Assunto(s):Realismo   Natureza   Tempo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Argumento de McTaggart | Dinamicismo | Eternalismo | Passagem Temporal | presentismo | Propriedades Tensed | Metafisica do Tempo

Resumo

Recentemente, tem havido um ressurgimento de objeções às concepções realistas da passagem temporal. O que estes argumentos, muito parecidos com o argumento de inconsistência de McTaggart, tentam mostrar é que, enquanto o realista agarra-se ao princípio de que sempre há um momento único que está presente (em detrimento de todos os outros), sua imagem do mundo é como "estática", tal qual a de seus adversários anti-realistas. Estas novas objecções (que chamarei, por questões de brevidade, simplesmente de "o Novo McTaggart") visam discutir diretamente a afirmação de que, se a passagem é real, então, contrariamente ao princípio central de unicidade do presente, mais que um tempo deve ser pensado como presente (cf. Fine 2005, Oaklander 2010, Price 2012). Os proponentes do novo McTaggart concluem que o realismo sobre tempo deve, portanto, ser abandonado, por não conseguir cumprir com sua promessa principal (sob pena de contradição). O objetivo deste projeto é duplo. Na primeira parte gostaria de argumentar que, embora o novo McTaggart ofereça uma objeção válida às concepções standard de passagem, seus proponentes erroneamente concluem que o culpado é o realismo sobre tempo. O culpado, ou assim eu pretendo argumentar, é a natureza comparativa (em oposição à intrínseca) dessas teorias. Espero argumentar que interpretar a passagem temporal como um estado intrínseco de mudança permite rejeitar tanto a objeção do Novo McTaggart como a objeção da lacuna explicativa. Na segunda parte deste projeto, proponho explorar um número de opções quanto à natureza (física e metafísica) do estado intrínseco de mudança em que consiste a passagem do tempo. (AU)

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Publicações científicas (4)
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
EMILIANO BOCCARDI. Recent Trends in the Philosophy of Time: an Introduction to Time and Reality I. Manuscrito, v. 39, n. 4, p. 5-34, . (15/20138-2)
BOCCARDI, EMILIANO. Turning the Tables on McTaggart. PHILOSOPHY, v. 93, n. 3, p. 395-410, . (15/20138-2)
BOCCARDI, EMILIANO. Time as Motion. METAPHYSICA-INTERNATIONAL JOURNAL FOR ONTOLOGY & METAPHYSICS, v. 19, n. 1, p. 157-183, . (15/20138-2)
BOCCARDI, EMILIANO; MACIAS-BUSTOS, MOISES. Contradictions in Motion: Why They're not Needed and Why They Wouldn't Help. HUMANA MENTE-JOURNAL OF PHILOSOPHICAL STUDIES, n. 32, p. 195-227, . (15/20138-2)

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