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Influência do exercício físico intervalado sobre o músculo diafragma de ratos com insuficiência cardíaca induzida por infarto do miocárdio

Processo: 14/16783-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2016
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Marina Politi Okoshi
Beneficiário:Aline Regina Ruiz Lima
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Infarto do miocárdio   Músculo esquelético   Peptídeos e proteínas de sinalização intracelular   Remodelação ventricular   Sinalização intracelular   Sistema musculoesquelético   Cardiologia   Insuficiência cardíaca
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:infarto do miocárdio | Insuficiência Cardíaca | Músculo esquelético | Remodelação cardíaca | sinalização intracelular | Cardiologia

Resumo

A insuficiência cardíaca crônica caracteriza-se por diminuição da capacidade para exercícios físicos devida à ocorrência precoce de fadiga e dispneia. Alterações de músculos esqueléticos podem contribuir para os sintomas. No diafragma, frequentemente ocorre modificação na composição das cadeias pesadas de miosina (MyHC), cujos mecanismos responsáveis não estão completamente esclarecidos. As proteínas quinases ativadas por mitógeno (MAPK) e o NF-kB modulam a expressão das MyHC. As MAPK e o NF-kB são estimulados por diversos fatores, entre os quais de destacam o TNF-± e o estresse oxidativo. Atualmente, não há terapia farmacológica disponível para tratamento das alterações musculares associadas à insuficiência cardíaca. O exercício físico constitui importante estratégia terapêutica não farmacológica no tratamento da insuficiência cardíaca. Entre seus efeitos benéficos, destacam-se a ação antioxidante e o potencial para modular a ativação de células satélites, responsáveis pela regeneração muscular. Mais recentemente, foi mostrado que exercício aeróbico de alta intensidade intercalado com treinamento de moderada intensidade promove maiores benefícios cardiovasculares que o treinamento aeróbio contínuo. Não identificamos trabalhos que tenham avaliado os efeitos do exercício físico sobre a composição das MyHC, o estresse oxidativo e as vias de sinalização das MAPK e do NF-ºB no músculo diafragma. Neste trabalho, testaremos a hipótese que alterações na composição das MyHC no músculo diafragma e em proteínas envolvidas em sua regulação podem ser prevenidas ou atenuadas pela prática de exercícios físicos iniciados precocemente ao estabelecimento de insuficiência cardíaca. Portanto, nosso objetivo é avaliar a influência do exercício físico aeróbico, contínuo e de forma intervalada, iniciado durante a fase de remodelação cardíaca compensada, sobre o músculo diafragma de ratos com infarto do miocárdio. Ratos infartados e controles serão submetidos a protocolo de exercício físico aeróbico contínuo ou intervalado, em esteira, três vezes por semana. A avalição cardíaca será realizada por ecocardiograma. As isoformas das MyHC serão avaliadas por eletroforese e a expressão proteica por Western-blot. A atividade de enzimas antioxidantes será quantificada por espectrofotometria; ativação de células satélite será analisada por imunofluorescência para MyoD, NCAM e isoforma neonatal das cadeias pesadas de miosina; e os níveis séricos de TNF-± serão avaliados por ELISA. Estatística: ANOVA, Pearson ou Spearman, teste de Goodman.

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