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Compostagem do lodo de esgoto: avaliação do processo, do produto gerado e dos custos

Processo: 15/24782-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2016
Vigência (Término): 31 de outubro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Acordo de Cooperação: SABESP
Pesquisador responsável:Roberto Lyra Villas Boas
Beneficiário:Caroline de Moura D'Andréa Mateus
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Empresa Sede:Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA)
Vinculado ao auxílio:13/50413-0 - Compostagem do lodo de esgoto: avaliação do processo, do produto gerado e dos custos, AP.PITE
Assunto(s):Compostagem   Lodo de esgoto   Cascas de arroz   Cascas de eucalipto   Bagaço de cana-de-açúcar   Substratos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bagaço de cana | casca de arroz | Casca de Eucalipto | Compostagem | Lodo de esgoto | substrato | Ciência do Solo

Resumo

O lodo de esgoto é o resíduos gerado em maior quantidade nas ETEs e tem como destino final, quase sempre, os aterros sanitários. Esta disposição certamente não é a melhor opção por vários aspectos: a) os aterros tem seu custo de deposição; b) a legislação a partir de 2014 irá obrigar a deposição em aterros específicos, portanto mais caros e certamente mais distantes dos pontos de produção; c) o lodo de esgoto contém alta umidade e gera chorume que deverá por sua vez ser contido e tratado; d) o lodo de esgoto contém matéria orgânica e nutrientes, que poderiam ser aplicados na área agrícola e florestais com fertilizantes/condicionador de solo. O uso lodo em área agrícola foi utilizada por algumas ETEs. No entanto, a partir de 2011, quando a resolução Conama 375/2006 entrou em vigor, houve grande dificuldade das ETEs cumprirem os limites de tolerância para indicadores de patogenicidade para os lodos Classe A, principalmente análises de vírus. Uma outra alternativa legal encontrada para o uso na agricultura do lodo de esgoto é enquadra-lo como Produto Fertilizante Orgânico Composto Classe D, através do MAPA. O lodo, ao ser misturado com uma fonte de carbono, permite a elevação de temperatura o que possivelmente permitirá a pasteurização da massa e a diminuição ou eliminação dos organismos patogênicos. Portanto, este projeto vai ao encontro da viabilização do composto, a partir do lodo de esgoto (Lodo ativado e Lagoa de Decantação) e 3 fontes de carbono (casca de eucalipto, bagaço de cana e casca de arroz), estudando o processo de compostagem, a possível eliminação dos patógenos pela elevação da temperatura, a melhoria da qualidade do composto com fósforo e possível solubilização de fosfatos naturais no processo, a produção de substrato a partir do composto e os custos de produção e a estimativa de transporte e aplicação do lodo compostado em área de reflorestamento na região. Para isso será instalado um pátio de compostagem na ETE SABESP - Botucatu, localizada dentro da FCA-Unesp, onde parte dos experimentos serão desenvolvidos. (AU)

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