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Processo: | 15/11983-0 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
Data de Início da vigência: | 01 de setembro de 2015 |
Data de Término da vigência: | 31 de julho de 2016 |
Área de conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária |
Pesquisador responsável: | Suzi Frankl Sperber |
Beneficiário: | Thaís Meirelles Parelli |
Instituição Sede: | Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
Assunto(s): | Literatura comparada Artes plásticas Estética (arte) Surrealismo Análise de conteúdo Século XX |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | John Tenniel | Lewis Carroll | nonsense | René Magritte | Salvador Dali | Surrealismo | Literatura Comparada / Artes Plásticas |
Resumo Lewis Carroll em Alice's Adventures in Wonderland e Through the looking-glass, nos apresenta uma obra cheia de labirintos, enigmas e paródias que se formam através dos jogos de palavras e da lógica "desorganizada", a lógica do avesso, da inversão. A narrativa estrutura-se, em nível morfológico, sobre paradoxos e palavras-valise, pintada por uma linguagem divertida e colorida, de caráter insólito característico do nonsense. A saga de Alice inspirou uma série de ilustrações de cunho fantástico/maravilhoso. Muitos artistas em diferentes épocas, inclusive o próprio Carroll, ilustraram o livro da menina, tendo John Tenniel como o primeiro intérprete de destaque, considerado o ilustrador oficial que marcou o imaginário visual associado à Alice. No presente trabalho, pretendemos traçar correlações entre o mundo imagético de Alice (tanto o que foi ilustrado quanto o que a narrativa nonsense nos oferece) e a estética surrealista. Em meados de 1924, vemos surgir uma nova estética na história da arte: o surrealismo. Considerado um dos mais radicais movimentos de vanguarda do século XX, o surrealismo criou uma nova maneira de se fazer arte através da recusa do "bom senso" e da busca incessante pelo real funcionamento da realidade que se acreditava poder descobrir nas profundezas do inconsciente. Analisaremos, portanto, as influências da obra de Carroll nesse movimento de vanguarda e como alguns dos fundamentos do surrealismo se apresentam em Alice, uma vez que ambos se utilizam do insólito e do lúdico aliados com a temática da infância, o maravilhoso do cotidiano, a femme enfant e a confusão entre sonho e realidade. Assim, partindo da percepção aparentemente ingênua de Alice deste universo, teremos como material de estudo, as ilustrações de John Tenniel e Salvador Dalí, e as obras de René Magritte que brincam com o paradoxo entre linguagem e imagem. | |
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